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Augusto Ruschi, o Bem e a Fé: inteligência e certeza da vitória sobre o mal

Augusto Ruschi, il Bene e la Fede: intelligenza e la certezza della vittoria sul male

Tradução: Traduzione: Claudio Piacentini

Piero Angeli Ruschi –  Fundador do Memorial Augusto Ruschi, Doutor e Mestre Biologia, especialista em beija-flores.

Darei início a esta coluna, espelhada nos trabalhos biográficos do Memorial Augusto Ruschi, abordando duas características primordiais que garantiram o sucesso da longa e difícil jornada do Patrono da Ecologia do Brasil para promover o bem à vida humana e não humana por meio da ciência e da valorização da natureza: 1º) o Bem, como elemento de caráter norteador das ações pessoais; 2º) a Fé, como a certeza e a confiança no bem e sua vitória sobre o mal.

A visão isolada do bem se relaciona aos atos, permitindo que pessoas boas e más pratiquem ações boas, assim como pessoas boas também pratiquem ações más. Já a visão virtuosa do bem, tal qual a ética, diz respeito à prática do bem de forma excelente e constante, passando então a refletir no caráter do indivíduo.

Esse caráter do bem existe nas pessoas a partir de duas formas: inerente, em que se encontra no indivíduo como se fosse uma força interna, podendo mesmo ser inconsciente – como as “puras almas” que se quer sabem como fazer o mal a outra pessoa; e a forma consciente, pela qual um indivíduo opta ser do bem após compreender os motivos pelos quais deve sempre escolher fazer o bem e jamais o mal.

Qualquer pessoa pode escolher as ações que pratica, sejam boas ou ruins. Mas escolher o caráter não – este não é um arbítrio; ele requer um entendimento. Justamente por isso, podemos afirmar que pessoas de caráter mau não são inteligentes, apesar de que muitas delas são bem sucedidas em suas profissões e sabem utilizar seus dons ou os ensinamentos que aprenderam. Mas não devemos considerá-las muito inteligentes porque elas falham no principal teste da vida. Por exemplo, um marceneiro com dom pode construir a mais bela e funcional cadeira de balanço, assim como também pode aquele marceneiro que muito estudou para aprender como trabalhar a madeira, mesmo que seja desprovido do dom da marcenaria.

Mas quando se trata de bem e mal, não podemos redimi-los a uma variedade qualquer tal qual a madeira ou o concreto. O bem é o elemento basilar, primordial, fundamental, o primeiro da vida humana. Sem ele, nenhum de nós sobreviveria ainda no útero de nossas mães desde o primeiro instante da concepção. Isso implica que todo ser humano tem a obrigação de compreender o bem e seu antônimo (mal), ou seja, não é matéria de escolha a ser estudada e conhecida como o concreto ou a madeira – o bem é assunto elementar e fundamental a ser praticado na vida por todas pessoas.

Assim, da mesma forma que não existe carpinteiro inteligente que não aprende a trabalhar a madeira, não existe ser humano inteligente que não tenha caráter bom – simples assim. Mas atenção! O principal disso tudo vem no próximo parágrafo; lembre-se que a certeza de que toda pessoa mau caráter não é inteligente não significa que ela possa ser subestimada como sendo um ser humano burro. Lembre-se que pessoas com mau caráter também podem ter dons, podem saber utilizá-los e mesmo estudar e treinar muito.

A principal função de sabermos que a pessoa mau caráter não é inteligente serve ao fortalecimento da mais poderosa arma das pessoas de bem: a fé. Ela é a própria certeza de que o mau sempre pode ser derrotado.

Ser mau caráter é acima de tudo uma ignorância que incapacita o indivíduo de entender com clareza que o mal jamais vale a pena, não importa quanto dinheiro ou títulos acadêmicos se tenha. Lembre-se disso!

Augusto Ruschi, il Bene e la Fede: intelligenza e la certezza della vittoria sul male

Piero Angeli Ruschi –  Fondatore del Memoriale Augusto Ruschi, Dottore e Master in Biologia, specialista in colibrí.

Inizio questa rubrica, che si rifà ai lavori biografici del Memoriale Augusto Ruschi, trattando due delle primordiali caratteristiche che hanno garantito il successo al lungo e difficile percorso del Patrono dell’Ecologia in Brasile in favore del bene per la vita umana e non, tramite la scienza e la valorizzazione della natura: 1º) il Bene come elemento che indica la direzione delle azioni personali; 2º) la Fede come sicurezza e fiducia nel bene e la sua vittoria sul male.

La visione isolata del bene ha a che vedere con le azioni, permettendo che tanto le persone buone come quelle che non lo sono ne pratichino di buone, tanto quanto l’esatto contrario. Una maniera virtuosa di vedere il bene, eticamente parlando, ha a che vedere con il praticare il bene in maniera completa e costante, dovendo riflettere sul carattere dell’individuo.

Questo carattere del bene esiste nelle persone in due modi: a prescindere, ossia lo ritroviamo nelle persone come se fosse una forza interna, mossa persino incoscientemente, diciamo “anime pure”, persone che non saprebbero nemmeno come far del male al prossimo; cosciente, ossia un individuo decide di stare dal lato del bene comprendendo le ragioni per cui deve sempre scegliere di fare il bene e mai il male.

Tutti possono decidere quale azione compiere, buona o cattiva. Ma il carattere non si può scegliere, non è arbitrario; esso va compreso. Proprio per questo possiamo affermare che persone con un carattere cattivo non sono intelligenti, seppur molte di loro abbiano successo nelle loro professioni e sappiano usare le loro capacità o gli insegnamenti appresi. Ma non dobbiamo considerarle molto intelligenti perché sbagliano nel più importante test della vita. Ad esempio, un falegname capace può costruire la più bella e funzionale sedia a dondolo, come quello che ha studiato molto per imparare a lavorare il legno, anche senza avere dentro “il dono del falegname”. 

Ma quando si tratta di bene e male, non possiamo ridurli ad una classificazione come faremmo per un oggetto, come il legno o il cemento. Il bene è un elemento basilare, primordiale, fondamentale, il primo della vita umana. Senza di esso, nessuno di noi sopravvivrebbe già nell’utero materno, fin dal primo istante del concepimento. Ciò comporta che tutti gli esseri umani hanno l’obbligo di capire il bene ed il suo antonimo (il male) ossia, non è materia che si possa scegliere da studiare e conosciuta come il cemento o il legno, il bene è un elemento elementare e fondamentale che deve essere praticato nella vita da tutte le persone.

Così come non c’è un falegname intelligente che non impara a lavorare il legno, non c’è essere umano intelligente che abbia un buon carattere, è molto semplice. Ma attenzione! La parte più importante di tutto ciò è quello che segue; ricordatevi che la certezza che tutte le persone con un brutto carattere non siano intelligenti non significa che esse possano essere sottostimate come esseri umani somari. Ricordatevi che anche queste persone possono avere un dono, lo possono saper usare, studiare ed esercitarsi molto.

Il sapere che una persona con un brutto carattere non è intelligente ci aiuta a rafforzare la più potente arma che hanno le persone buone: la fede. Essa da la certezza che il male può sempre essere sconfitto.

Avere un brutto carattere è innanzitutto un’ignoranza che rende l’individuo incapace di capire chiaramente che non vale mai la pena il male, qui i soldi o i titoli accademici non valgono nulla. Ricordatevi di ciò!

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Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408