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O claro recado do povo Brasileiro no 7 de setembro  

Comemorar o quê no 7 de setembro? 

A proclamação da Independência do Brasil por Dom Pedro I no dia 7 de setembro de 1822, é uma data comemorativa que felicita a nossa liberdade constitucional e ao mesmo tempo a liberdade individual com uma constituição das mais justas do planeta. Realmente é, e seria motivo de comemoração, se o Brasil não tivesse sido apunhalado por mão hostil e aprisionado como um leão em cativeiro. Seria motivo de júbilo como foi no passado, até o acontecimento abissal e vergonhoso da traição das Forças Armadas (com exceção da Marinha) ao povo Brasileiro, consumando a mancha vergonhosa ao antes impoluto uniforme de Caxias.  O dia 7 de setembro de 2023, quando o mundo presenciou o estranho esvaziamento por completo dos desfiles. É preciso observar todas as imagens e pensar no que elas significam. Os desfiles tão clássicos, tão patrióticos, que no passado arrebataram multidões incalculáveis de brasileiros para ver a apresentação de nossas armas. Esse dia de 2023 deve inspirar, doravante muita reflexão, sobre o sentido desse acontecimento histórico inacreditável, ninguém esteve presente nos desfiles de 7 de setembro em todo o Brasil. Não há o que comemorar.

Onde estavam os que votaram no atual governo para apoiá-lo? Disseram que eram 60 milhões, pelo menos um pouco tinha que estar aí, não é? Ou será que são só o pessoal de direita que a veem no respeito à pátria, na comemoração da Independência, algum valor no desfile? Essa história de despolitizar o 7 de Setembro é mais uma tentativa de acusar Bolsonaro.

WhatsApp-Image-2023-09-08-at-17.04.44-236x300 O claro recado do povo Brasileiro no 7 de setembro  

O ressurgimento dos valores patrióticos, a redescoberta do patriotismo, aconteceu antes da chegada de Jair Bolsonaro ao poder. Jair Bolsonaro apoiou e se encaixou na onda e acabou representando isso.

Não há como despolitizar a data da Independência do Brasil, pois a essência dessa data é uma essência política. É a data em que o Brasil conquistou a sua Independência, ou pelo menos era isso que a gente achava. É legítimo que aqueles que não se sentem representados politicamente, resolvam que não tem nada para comemorar.

A esquerda brasileira, que sempre rejeitou manifestações de patriotismo, sempre preferiu o vermelho ao verde amarelo nas bandeiras, preferem a Internacional Socialista do que o Hino Nacional. Não precisa ter vergonha de admitir isso, vamos ser fiéis àquilo que a gente acredita. A esquerda brasileira que sempre rejeitou manifestações de patriotismo associadas à militares. Exceto quando são militares de esquerda, todos eles adoram Fidel Castro vestido de farda, o Hugo Chávez. 

A grande mensagem do povo brasileiro ficou clara: Não acreditamos nessa farsa, nem queremos participar.

 

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408