EMEI Nonna Cizela completa 30 anos
EMEI Nonna Cizela completa 30 anos
No dia 5 de novembro a EMEI Nonna Cizela completou 30 anos na história da educação teresense A creche foi inaugurada em 1991.
O nome da creche foi uma homenagem a dona Cizela Ferrari de Souza, que exerceu por muitos anos, a função de parteira na comunidade. Além de fazer o parto, Cizela também cuidava das gestantes mais carentes, levando o fubá para preparar uma sopa nutritiva, garantindo o restabelecimento delas.
Muitos teresenses ilustres vieram ao mundo pelas mãos de Nonna Cizela: o Patrono da Ecologia no Brasil, Augusto Ruschi; e os ex-prefeitos Valdir Loureiro de Almeida, Belmiro Perini e Darly Nerty Vervloet, foram alguns deles.
Atualmente, na gestão de Kleber Medici, a EMEI Nonna Cizela está em reforma, por isso a comemoração aconteceu na EMEF Prof. Ethevaldo Damazio.
A EMEI Nonna Cizela foi a primeira escola do município a atender crianças com 3 anos de idade.
Em belo documentário produzido pela PMST, traz depoimentos emocionantes de ex-diretoras da creche-escola e parentes de Nonna Cizela. trazemos para os leitores trechos interessantes. link do documentário no final da matéria.
Casa de Maurício de Nassau
“No final de 1989, Quando assumiu a Secretaria Municipal de Educação no governo do Waldir Loureiro de Almeida, o prefeito tinha acabado de visitar o Pernambuco, e gostou muito da fachada de uma casa que teria pertencido a Maurício de Nassau, Holandês que fez um excelente governo em Recife e por isso ele ficou tão querido, ele trouxe artistas e obras de artes da Holanda, ele era uma pessoa muito ligada a arte, aí o Sr. Waldyr ouvindo toda essa história do Maurício de Nassau e se encantou com essa fachada, ele chegou aqui mostrou a foto e falou: – ‘Nós vamos construir uma creche aqui, mas eu queria muito reproduzir essa fachada’. Essa é a história da primeira creche do município.
Um espaço de todos
“O início da creche foi um sonho. Durante a semana era espaço somente das crianças da creche, mas nos finais de semana sexta, sábado e domingo, abria o portão da outra rua, para então as crianças do público poder brincar no nosso parquinho, tinha um rapaz que cuidava muito bem e assim todo mundo aproveitava. Foi uma obra maravilhosa que o prefeito fez.”
primeira diretora da creche Nelir Maria Broseghini Lima,
Pessoa especial
“Eu vou contar uma passagem da vida dela que me marcou muito. Uma noite ela saiu de casa para fazer um parto, o marido da mulher veio buscar, tinha uma estrada em cima e uma estrada em baixo, na volta ela veio sozinha quando, pois o homem não trouxe ela de volta, no escuro, ela caiu, da estrada de cima para de baixo, e ficou lá caída, nós em casa ficamos como doidos procurando por ela, meu pai saiu para procurar, quando a encontrou, estava caída no chão, graças a Deus que não aconteceu nada, meu pai ficou muito nervoso e queria bater no homem, mas minha Nonna não deixou por que ela era uma pessoa muito especial”
Sueli Souza Meireles, neta de Nonna Cizela
Uma data especial
“Eu trago comigo memórias fantásticas desse tempo, lembranças maravilhosas das crianças, dos colegas de trabalho, dos familiares, gostaria no dia de hoje parabenizar todos os professores e funcionários que por essa instituição passaram, deixaram suas marcas, e ajudaram a escrever a história da instituição, parabenizar também os atuais, que continuam prestando esse serviço a comunidade e no seu dia-a-dia, escrevem a história da instituição, parabéns EMEI Nonna Cizela, parabéns a todos os funcionários que lá trabalham, por essa data tão especial, um abraço a todos”
Diana Scalzer Perini, professora de 1992 a 2004.
Uma família
“Ola, meu nome é Maria da Penha, conhecida como tia Penha, trabalho na creche há 26 anos como servente, sempre gostei muito daqui, e com essas crianças eu vou aprendendo a cada dia, com amor, sinceridade, sabedoria que vem de Deus, nessa escola aprendi a como conviver com todas as pessoas, gostava muito daqueles momentos que tinha que levar o violão, as crianças que estavam chorando elas se acalmavam, ficavam felizes, se alimentavam bem, e depois quando continuei, a minha vida foi mudando a cada dia porque percebi que naquela escola não era somente o serviço, mas sim uma família para mim.”
Tia Penha, servente.
Confira o documentário completo