Ruschi, o Patrono da Ecologia do Brasil
Augusto Ruschi, o famoso cientista capixaba em foto de 1940, aos 25 anos de idade.
Cientista, advogado, professor, defensor das florestas, Patrono da Ecologia do Brasil. Esses e outros adjetivos e ocupações marcaram a vida do mundialmente conhecido naturalista brasileiro Augusto Ruschi (1915-1986). Nascido em Santa Teresa, esse descendente de imigrantes italianos marcou a história do Brasil, estudando os biomas brasileiros e difundindo a paixão pelos beija-flores.
Ficou mundialmente conhecido por sua militância em favor da natureza. Em 1949, Ruschi fundou o Museu de Biologia Prof. Mello Leitão (uma homenagem a seu mestre e amigo, o zoólogo Cândido Firmino de Mello Leitão), inaugurando assim, o primeiro espaço institucional do estado dedicado aos estudos biológicos.
Além das contribuições para os conhecimentos biológicos, Ruschi participou do processo de criação das primeiras áreas de proteção natural do Brasil – com destaque para a Reserva Florestal de Nova Lombardia (hoje, ReBio Augusto Ruschi) e para a Reserva do Córrego do Veado, em Pinheiros, norte do estado.
Augusto Ruschi foi essencial para a história da ecologia no país, seus estudos sobre orquídeas, morcegos e beija-flores e pela defesa do meio ambiente, fez desse teresense o Patrono da Ecologia do Brasil.
O cientista faleceu em 3 de junho de 1986 e foi enterrado na Estação Biológica Santa Lúcia, em Santa Teresa, no dia 5 de junho, data em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente.