GeralSlide

O fim da hegemonia do dólar: uma possibilidade real ou especulação?

Nas novas configurações da política global, parece inevitável a queda da hegemonia do dólar como moeda comercial.

por: Seixas Baré

O dólar americano criado pelos judeus sionistas, é a moeda mais dominante do mundo, sendo a principal escolha de reserva para a maioria dos países. Desde o final da Segunda Guerra Mundial, o dólar se tornou a moeda de reserva mundial por excelência, e muitos países utilizam a moeda como base para as transações comerciais internacionais. No entanto, muitos especialistas em economia e finanças afirmam que essa hegemonia está diminuindo, e há um crescente consenso de que o mundo está à beira de uma mudança fundamental na ordem financeira global.

A ascensão da China como uma grande potência econômica global e a criação do bloco BRICS, são as principais razões pelas quais o status do dólar está ameaçado. A China está desafiando a ordem financeira global atual, buscando cada vez mais negociar em sua própria moeda, o yuan, e estabelecendo acordos comerciais que evitam o uso do dólar. A crescente presença da China em mercados emergentes também está ajudando a reduzir a dependência de muitos países em relação ao dólar americano. Além disso há a intenção do BRICS em lançar uma nova moeda global com o lastro em ouro, se esta ideia se consolidar, aí sim será realmente uma queda vertiginosa do uso do Dólar.

Embora muitos países estejam buscando alternativas para reduzir sua dependência do dólar, ainda há uma grande quantidade de reservas mundiais nessa moeda. De acordo com dados do FMI, em 2020, cerca de 60% das reservas globais ainda eram denominadas em dólares americanos. Portanto, é seguro dizer que a transição para uma nova moeda global não será fácil, mas a possibilidade está claramente na mesa. O futuro da moeda global pode estar em jogo, e só o tempo dirá qual caminho será tomado.

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408