Greve dos rodoviários – Entregadores de combustíveis cruzam os braços
A greve afeta exclusivamente o estado do Espírito Santo, setor diz que haverá impactos significativos no abastecimento da região e nos serviços essenciais que dependem de combustíveis. Já o governo afirma que o protesto é ilegal e excede o direito de ir e vir e deverá recorrer à justiça.
Motoristas que transportam combustíveis, produtos inflamáveis estarão parados a partir de hoje, segunda (31). De acordo com informação do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Espírito Santo (Sindirodoviários-ES), Marcos Alexandre da Silva, fazem parte da paralisação profissionais que fazem o transporte de cargas líquidas, inflamáveis, corrosivas, químicas e petroquímicas das cidades de Afonso Cláudio, Aracruz, Baixo Guandu, Brejetuba, Cariacica, Colatina, Fundão, Ibiraçu, Itaguaçu, Itarana, João Neiva, Laranja da Terra, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, São Roque do Canaã, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.
A greve teve início às 0h01 de segunda-feira (31). Segundo Marcos Alexandre o motivo da ação é o impasse na negociação salarial dos motoristas. “Nós estamos pedindo 10% de aumento. O sindicato patronal ofereceu 5%. Vamos parar até que seja feito um acordo que atenda as necessidades dos trabalhadores”. Afirmou.
O motivo da paralisação é a busca por um reajuste salarial digno de 10% de aumento. O presidente do Sindirodoviários-ES, Marcos Alexandre da Silva, afirmou que a greve tem como objetivo pressionar os empregadores a oferecer um reajuste salarial que atenda às necessidades dos trabalhadores. De acordo com ele, a oferta de 5% do sindicato patronal não é suficiente para suprir as demandas da categoria, o que levou os profissionais a decidirem pela paralisação. “Só vamos parar quando nos chamarem para um acordo que nos atenda”, disse Silva.
Ainda não há uma data definida para o fim da greve, uma vez que a duração do movimento dependerá das negociações entre o sindicato e os representantes das empresas patronais.