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Fecsta apresenta Espelhos da Lua na galeria Virgínia Tamanini

Entre 18 e 30 de agosto, como pré programação de preparação para o Festival de Cinema, estarão em exposição, 130 bordados de diversas etnias do mundo amazônico. Durante a mostra haverá exibição do documentário dos povos indígenas, além de brinquedo interativo de projeção de Luz e Sombra em Contação de Histórias.

WhatsApp-Image-2019-07-16-at-10.11.27-577x1024 Fecsta apresenta Espelhos da Lua na galeria Virgínia Tamanini

Na quinta (18) às 20:00 hs na galeria Virgínia Tamanini, tem início a Exposição da artista Gleciara Ramos, “Espelhos da Lua”. O evento faz parte da pré programação do 2º Festival de Cinema de Santa Teresa (Fecsta) e fica até o dia 30 de agosto.

A exposição é um registro poético da jornada de Gleciara pela Amazônia e do deslumbramento de encontros com povos indígenas, sua cultura, história e cotidiano.

“Esse trabalho é uma experiência de imersão ao “Multinaturalismo Amazônico”, em expansão e diálogo com as civilizações ameríndias, Incas, Maias e Astecas, a partir do bordado, transportado a outras linguagens artísticas”. Explica.

Estarão em exposição, 130 bordados de diversas etnias,  Ikamiabas,  Iskarianas, Tikunas, Waurás, Tukanos, Tuyukas, Dessanos e Yanomamis.

Durante a exposição haverá projeção do documentário sobre os povos indígenas da Amazônia e brinquedo interativo de projeção de Luz e Sombra, em Contação de Histórias.

“O Bordado, veículo transmigratório de lembranças, onde “o sangue na ponta da agulha” traz a força imanente das imagens, trilhas da intensidade mítica, traduções do devir criança e das transformações cíclicas de mitos coletivos, acervo imaterial do perspectivismo amazônico, as Ikamiabas, os Iskarianas, os Tikunas, os Tuyukas, os Dessanos, os Waurás, os Tukanos, os Yanomamis. Mulher, rio e água, fluxo condutor da vida, atraídos pela Lua, nosso satélite natural, que conta histórias em múltiplos pontos de vista. Uma narrativa imagética, simbólica, carregada de mistério, luz e sombra, contrapontos ao multiculturalismo em profusão no mundo digital, e a guerra hegemônica dos satélites artificiais”. 

Gleciara Ramos