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No realismo, excelência têm nome

Gabriel Souza, pintor à óleo, autodidata, atualmente um dos nossos expoentes do realismo contemporâneo, natural de Aimorés-MG, filho de Reinaldo Vieira de Souza e Núbia Silva, gosta de pintar retratos humanos.

Gabriel conta que interesse pela pintura surgiu na infância, admirava as telas à óleo e a realidade retratada através das tintas. porém achava que era um universo distante, visto que não tinha acesso à artistas, tampouco condições para compra de materiais.

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Na escola era o aluno da classe que todos procuravam quando o assunto era arte.
Gabriel conta que já aos 5 anos, gostava de desenhar as bandeiras dos países.

Alimentou esse sonho por muito tempo. Resignado, começou a pintar em 2006 em uma tela que ele mesmo confeccionou com tecidos e madeiras velhas que tinha em casa. Daí não parou mais, foi um tempo sofrido obtendo experiências, aprimorando técnicas a partir da observação autodidata, desenvolvendo suas próprias teorias e aprendendo através de revistas e observação de obras ao vivo.

O desenvolvimento da técnica do realismo a um patamar profissional em 10 anos é o que mais impressiona na sua história. Hoje reconhecido por seu talento ímpar, com mais de 250 obras, algumas na Inglaterra, Alemanha, Austrália entre outros.

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“Entardecer no Caravaggio”, óleo sobre tela.

Nos últimos anos participou de workshops e mantém contato com amigos artistas que já estudaram no exterior , sempre trocando experiências em constante aprendizagem.
Gosta de pintar a figura humana, onde desenvolveu alguns estudos nos últimos anos. Gabriel acredita que a figura humana expressa a essência de cada um. “Sempre me perguntam qual artista me inspira? Tenho admiração por muitos artistas clássicos e contemporâneos, mas minha inspiração maior é o russo Nicholas Roerich que nasceu no século XIX, foi pintor, escritor, historiador, poeta e professor espiritual. Ele pintava suas obras através de visões em sonhos. Acho que a arte está intimamente ligada à espiritualidade.’’ Afirma.