Isolamento social e a economia de baixo contato
Por Gregório Venturim
O combate e enfrentamento a atual Pandemia do Covid-19, trouxe consequências severas para nossa economia, os impactos já estão sendo sentidos, e aqueles a longo prazo são incalculáveis e inimagináveis. O atual ‘novo normal’, vem trazendo mudanças que não devem desaparecer no pós-Covid-19, ao contrário, vão afetar para sempre nossa maneira de comprar, de interagir, de conviver e de consumir conteúdo, produtos e serviços.
Essa nova visão econômica, que tem tudo a ver com o mundo digital, o termo Economia de Baixo Contato (do inglês ‘Low Touch Economy‘) é um conceito novo, seria a denominação da dessa nova maneira como as empresas públicas ou privadas, governos entre outros,ficaram condicionadas a operar para conseguir sobreviver no contexto da pandemia do Covid-19. Foram obrigados a criar ou aumentar serviços remotos, tanto no comércio de produtos, quanto no oferecimento de serviços.
Enquanto alguns mercados, como lojas de varejo (não essenciais) caiu mais de 90% nesse período de pandemia em diversos países do mundo, os aplicativos de compras cresceram vertiginosamente o número de downloads e serviços de streaming (Netflix, Amazon Prime ou Disney) aumentaram e muito seus usuários.
Isso demonstra as mudanças no comportamento do consumidor que deve continuar no pós pandemia, contemplaremos nos próximos meses, uma aceleração desse serviços digitais, remotos, plataformas de delivery, pois além do distanciamento social e da incapacidade de adquirir produtos fisicamente, esses serviços trazem mais dinamicidade as vida, pois não se perderá tempo com deslocamentos, filas, estacionamentos, etc.
Nessa mesma linha vemos os cuidados com a saúde, telemedicina, Ensino e nos serviços públicos, a título de exemplo tomemos o Governo de Minas, saindo na frente e oferecendo 735 serviços pela plataforma digital.
Enfim essa pandemia influenciou e influenciará a economia nos próximos meses e até anos, sobreviverá àquelas pessoas, tanto no setor público como no privado, que adaptar seus modelos de negócios a essa nova normalidade em construção, tudo com a finalidade da manutenção de seus consumidores.