Brasil e bolsa podem crescer de forma sustentável
O gestor da Alaska Henrique Bredda afirmou que mesmo com a pandemia, se a agenda de reformas for mantida, país está em um ‘ciclo virtuoso’
Por Nathália Larghi, -São Paulo
A agenda de reformas pode fazer com que o Brasil e a bolsa tenham um crescimento sustentável no longo prazo. A análise é de Henrique Bredda, gestor da Alaska Asset.
Para Bredda, se mesmo com a pandemia o país retomar a agenda liberal iniciada antes da crise sanitária começar, as perspectivas para o futuro são otimistas.
“Com o teto de gastos, Lei das Estatais, Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência, e espero que também as reformas Tributária, Administrativa, minha visão é mais otimista. E isso não está acontecendo porque os políticos nasceram com essa boa intenção, mas porque a sociedade pressiona e pede por isso”, disse o gestor durante o painel “Perspectivas e o Futuro do Mercado de Capitais” da Expert XP, evento promovido pela XP Investimentos.
Para Bredda, com essa agenda haverá mais “liberdade econômica” e “mais facilidade para empreender”, o que é positivo tanto para pequenas empresas como para as maiores, que estão listadas em bolsa.
O gestor ainda afirma que, nesse cenário, a taxa de juros tende a continuar baixa, o que também beneficia o mercado financeiro e, ao final, também possibilita que empresas cresçam e, assim, gerem mais emprego e inovação para o país.
“Isso ainda faz com que a taxa de juros no Brasil fique mais baixa e isso faz com que pessoas realoquem seu capital, colocando em risco. E é risco de ganhar, não só de perder. Em imóveis, fundo imobiliário, ações, fundos de ações. Esse dinheiro escorre pra dentro do caixa de empresas e empresários. E empresas com caixa irrigado são melhores tomadoras de decisão de alocação de capital do que poder público. Isso vira ampliação de fábrica, inovação, aquisição de empresa nova. Esse ciclo virtuoso eu nunca tinha visto no Brasil”, disse.
