Arte – Sonhar para ser e ter
Por Myrian Loureiro
Com meus filhos participei , na medida do possível, por alimentá-los sempre com o saber do que lhes era oferecido, abastecendo-me também na reciclagem de busca incessante do conhecimento. Esse nutrimento d’alma continuou quando já com vida plena, elaboramos o Memorial Casa do Cedro, afim de procurarmos acolher um todo de intuições artísticas e com lembranças do passado – Memória… Então nosso alargamento com exposições cuidadas no mesmo, desenvolveu-se ao recebermos crianças, suas reações, suas manifestações de apreço e inteiração nos deram a plenitude. Esses momentos mágicos produzem a certeza de que contribuímos também com o enriquecimento e formação intelectual dos mesmos.
Procuramos argumentar a espontaneidade, a criatividade, para a livre escolha do fazer e como fazer, nas artes plásticas e gráficas, teatro, poesia, literatura, etc…
Formulando conceitos de gostar, desgostar, de beleza, de feiura, etc.
O propósito é a importância da concentração no improvisar, dando a capacidade de aprendizagem concreta em seu pensar.
Será que sozinhas poderiam fazer escolhas?Talvez as essenciais com mais brilho, cores estranhas ignorandoos detalhes de suma importância.
A leitura do que produzem concentra um histórico de seu raciocínio e suas tendências inventivas…
Ao professor cabe o mérito de conhecer o mundo e fazer outros…
Nessa caminhada sem fim, nos propomos edificar, tentando complementar com a memória, saudando arte e saber, num jubilei de performances crianças versus poder.