Rafael Raby, O circo é minha paixão!
Filho de Gilmara Raby, Rafael Pereira Ita Raby, nasceu em 23 de abril de 1991 em Vitória-ES, veio para Santa Teresa em 1994, com 3 anos, viveu sua infância nos bairros da cidade e estudou na EEEFM José Pinto Coelho.
Rafael adquiriu muito cedo a paixão pelo circo, segundo conta, o circo marcou sua infância e foi o principal start para desenvolver as habilidades de equilibrismo, malabares e criar o personagem “Palhaço Chiquinho”, que tanto alegrou as tardes de domingo da cidade.
“Quando chegava circo aqui na cidade, eu não perdia um espetáculo, ficava ligado nos números, todas as brincadeiras que os palhaços faziam, eu fazia também, interagia e ganhava prêmios, tive oportunidade e também motivos para ir embora daqui, mas eu tinha planos para ficar e crescer aqui em Santa Teresa”. Confessa.
STN – Teus amigos de infância me contaram que você teve um circo de brinquedo? Como foi isso?
Rafael Raby – Foi quando eu tive um circo debaixo de um pé de goiaba, construído com cavaletes de obra, caixa de pêra, caixa de papelão, cortinas, na época eu tinha entre 12 à 13 anos. Na minha infância, minha rota era o circo, em frente onde eu morava, era só atravessar a rua, já estava no circo, na Vila Nova, próximo à igreja antiga.
Tenho um tio chamado Adilson Marrock, que tem uma filha no Circo Irmão Rangers em Venda Nova do Imigrante, conheço todos, me sinto em casa, como se fosse minha família, de vez em quando vou lá.
STN – E o Palhaço Chiquinho? Nasceu como?
Raby – No bairro do Eco em 2016, quando tive a oportunidade de participar da peça Natal Solidário, estavam precisando de um palhaço, o meu primo Antônio era o palhaço macarrão, e estavam precisando de mais um palhaço para fazer a dupla, me chamaram e eu aceitei, foi a primeira edição do natal do Natal Solidário, em seguida teve 2017, 2018 e 2019, ano passado não teve por conta da pandemia.
STN – Você disse que participou de um festival circense? Têm planos para o circo?
Raby – Sim, participei de um festival de circo a convite do Vitor Barros,não vencemos, mas o importante é participar, já somos vencedores, e participar, já é um prêmio. Estou em contato com um circo e em breve devo estar voltando ao picadeiro.
