Santa Teresa celebra os 147º anos e 72º do MBML
O Aniversário de Santa Teresa é também do Museu de Biologia Mello Leitão, movido pelo amor à sua cidade natal, da qual nunca se distanciou, Ruschi criou o MBML no dia 26 de junho.
A data exata é o dia 26 de junho, dia de São Virgílio, padroeiro de Trento, lugar de origem dos primeiros. Esse dia tão especial para os teresenses, também foi escolhido como data oficial da fundação do Museu de Biologia Professor Mello Leitão em 1949. Como detalha o Dr. Luiz Carlos Biasutti em seu livro sobre “O Patrono da Ecologia do Brasil”: “A. Ruschi foi um patriota que sempre fez questão de agir em defesa do meio ambiente e de sua cidade natal”.
“Há 46 anos, durante o aniversário de 100 anos do município de Santa Teresa, Augusto Ruschi publicava na revista científica do Museu Mello Leitão (MBML) uma coletânea de documentos inéditos sobre a história da fundação da cidade. Um resgate da história regional, a partir do qual, a cidade dos beija-flores foi reconhecida também como a primeira cidade brasileira fundada por imigrantes italianos. Não é à toa que, durante o inverno, essa cidadezinha se transforma em um pedaço da Itália para festejar seu aniversário ao estilo dos imigrantes”. Piero Ruschi.
O museu comemora seus 72 anos?
Infelizmente, como disse certo jornalista, “Nem tudo são flores na cidade dos colibris”. O museu criado por Augusto Ruschi festejará seu 72º da forma que seu fundador jamais imaginaria. Extinto juridicamente aos olhos de todos, o MBML teve seu patrimônio alienado ao Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), a instituição também se apoderou de todas as coleções do fundador, como também da unidade de conservação Chácara Anita, unidade física do MBML, único museu de história natural do Espírito Santo, doado à população teresense sob os cuidados do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Um profundo desrespeito ao criador do Museu Augusto Ruschi e à terra do patrono, pelo ato inconstitucional movido contra o patrimônio do povo teresense.
Por um triz
Um fato que merece ser lembrado é que há pouco tempo, por muito pouco, o Museu não foi removido da localidade original designada por Augusto Ruschi. Todas as coleções e administração quase foram parar na zona rural do município, e o boletim científico também quase foi extinto. Foi uma sequência de contradições do Inma, se empenhando em desmanchar as criações originais de Ruschi que garantiram a criação do próprio Instituto. Essas iniciativas foram frustradas no último minuto pela insistente exposição argumentativa do filho de Augusto Ruschi, Piero Ruschi. Era o início de uma luta agora consolidada pelo Memorial Augusto Ruschi, criado para defender o nome e a honra do Patrono da ecologia do Brasil.