ITÁLIA, UMA VIAGEM NOS SEUS SABORES.
Com origem no Império Romano, a gastronomia é uma paixão italiana, expressão de sua cultura. Faz parte do estilo de vida e herança cultural. Receitas transmitidas em segredo por gerações, mantêm o sabor dos pratos e a unidade das famílias participantes de eventos familiares ou em comunidades. Em Santa Teresa, espaguete, polenta e outros pratos reuniram famílias em almoços de domingos. Grande parte da população mundial aceita, com grande prazer, a culinária italiana. Exemplo bastante típico são as pizzarias, encontradas em quase todos os países. E cada região da Itália desenvolveu sabores próprios, utilizando os ingredientes de seu próprio país, com “pitadas” do exterior. Vamos a uma viagem pela gastronomia italiana?
ITÁLIA, UMA VIAGEM NOS SEUS SABORES.
Juntos iniciaremos uma viagem gastronômica pelas regiões da Itália. E se há algo que o italiano leva a sério é a gastronomia. Os italianos alimentam-se com equilíbrio, cozinham com paixão, conversam e brigam por comida se necessário, assistem a programas de culinária na televisão, e se divertem ao redor de uma bela mesa.
A culinária é a expressão da cultura italiana, e cada região possui suas iguarias, diversidade e riquezas únicas. Junto com outros países, a Itália chegou a ter sua dieta mediterrânea reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial pela UNESCO em 2010. Esse reconhecimento foi dado não só pelos alimentos utilizados em sua dieta, mas também pelo fato de ser a base da identidade cultural de seu povo.
O que para alguns pode parecer um simples prato colocado a mesa, na Itália é uma tradição milenar. É o resultado de um processo que cria o estilo de vida italiano e sua herança cultural.
Começa pela colheita dos ingredientes, da agricultura ou da pesca, na cozinha partilhada, transmitindo a tradição dos segredos culinários das avós para as filhas e netas. O ritual de sempre! Tudo isso para criar um prato que será o centro da vida social de uma família, de um evento cultural, de um casamento, de uma festa, reunindo todos para estarem juntos na comunidade. E graças a estes pratos, existe um reconhecimento mútuo entre o indivíduo e o seu povo na importância da gastronomia como base da sociedade italiana.
Terra de muitos chefs estrelados, restaurantes renomados, de Carlo Cracco a Gualtiero Marchesi, de Nina Santi a Enrico Crippa… mas as verdadeiras estrelas da gastronomia italiana são os próprios italianos nas cozinhas de suas casas. Como esquecer das avós de Santa Teresa que faziam espaguete ou polenta para reunir toda a família no almoço de domingo. Hoje cozinhar tornou-se uma paixão para todos, independentemente de sexo e idade. Criar na própria casa, momentos de partilha dessas tradições, onde se inventam as verdadeiras receitas locais.
Amar a cozinha italiana e apreciar as diferenças regionais é muito fácil e quase óbvio. É uma das cozinhas mais populares do mundo, e onde quer que você vá encontrará um restaurante ou pizzaria italiana. De fato, há pesquisas que mostram que 84% da população mundial privilegia a culinária italiana em detrimento de outras. Muitos não resistem às fragrâncias, cores e sabores dessas receitas quase mágicas.
O presente, no entanto, tem uma história muito antiga e rica que se originou no Império Romano. Nas carteiras das escolas, os romanos são frequentemente representados durante os seus banquetes, verdadeiras festas rituais denominadas em latim, “convivium”. Nas pinturas dos afrescos dessas festas da Roma antiga, costuma-se ver os homens deitados durante as refeições, prática que vem desde os etruscos, para permitir que se comessem uma maior quantidade de alimentos. Na era da Roma Antiga, essas festas eram uma cerimônia que todos esperavam e da qual participavam. A escolha da roupa, as sandálias para vestir, a preparação da mesa, a escolha dos copos, pratos, saleiros, opção das toalhas de mesa, decisão dos alimentos e o vinho a serem servidos, são todas tradições transmitidas até hoje.
Pompéia, cidade que conta a história dos romanos, mostra que os romanos, desde aquela época, cuidavam de suas fazendas e vinhedos, demonstrando a importância da alimentação na identidade italiana. A produção do vinho era feita pelos calcastores (escravos) que juntos esmagavam as uvas.
A história da gastronomia está obviamente ligada à história do Império Romano. As conquistas do império trouxeram uma variedade de alimentos que influenciaram a culinária local. Das especiarias do Médio Oriente aos vários cereais do Norte de África, os peixes da Grécia, Espanha, modificaram e enriqueceram os já complexos sabores da comida romana, à base de azeite, pão, vinho, vegetais e frutas, grão de bico, nozes e leguminosas etc.
A evolução da alimentação se desenvolve em paralelo com a história, com a chegada dos bárbaros do norte, que introduziram a manteiga e a cerveja, os árabes na Sicília no século VIII, com sabores exóticos como canela e frutas secas, alimentos diversos que entravam nos portos de Gênova e Nápoles. Havia também a religião, seus rituais, suas festas e seus monges que introduziram certas tradições da comida italiana, muito influenciadas pelo cristianismo. Ingredientes considerados energéticos que pudessem criar paixões eróticas foram proibidos, enquanto outros considerados puros foram produzidos em mosteiros.
Durante o Renascimento, o desenvolvimento dos municípios, as Cruzadas, as grandes navegações, a Itália mais uma vez trouxe o prazer da comida e da culinária de volta ao centro de sua sociedade, agora repleta de ingredientes e sabores diversos.
Cada região começou a desenvolver sua própria culinária influenciada por sua história. Veneza, por exemplo, tinha o monopólio do açúcar e criou o pandoro, enquanto o Lácio e a Campânia, recebendo búfalos da China, usavam leite para a famosa muçarela de búfala.
Com toda sua riqueza histórica, cada região italiana desenvolveu sua própria culinária, utilizando produtos locais com influências do exterior. Da pizza à massa, do tiramisu ao arroz, há rivalidade por muitos pratos e suas origens. Nas próximas edições irei propor pratos de diferentes regiões, para dar a vocês a oportunidade de aprender um pouco mais sobre esta cultura que tem a gastronomia como referência.
Boa viagem!
L’Italia, un viaggio nei suoi sapori
Inizieremo insieme un viaggio gastronomico nelle regioni d’Italia. E se c’è una cosa che l’italiano prende sul serio è la sua gastronomia. L’italiano mangia con cura, cucina con passione, parla e litiga anche se necessario sul cibo, guarda in televisione programmi gastronomici, e si diverte attorno una bella tavolata.
La cucina è l’espressione della cultura italiana, e ogni regione ha le sue prelibatezze, diversità, è ricchezze uniche. Insieme ad altri paesi, l’Italia è addirittura riuscita a far riconoscere la sua dieta mediterranea come Patrimonio Culturale Immateriale dell’UNESCO nel 2010. Questo riconoscimento fu dato non soltanto per gli alimenti utilizzati nella sua dieta, ma anche per il fato di essere la base dell’identità culturale del suo popolo.
Quello che può sembrare agli occhi degli altri un semplice piatto sul tavolo, in Italia è una tradizione quasi luculliana. È frutto di un processo che crea il modo di vita italiano e il suo patrimonio culturale. Inizia con la raccolta degli ingredienti, dell’allevamento o della pesca, nel cucinare in condivisione trapassando la tradizione con i suoi segreti culinari dalle nonne alle figlie e alle nipote. Il solito rito! Tutto ciò per creare un piatto che sarà il centro della vita sociale di una famiglia, di un evento culturale, di un matrimonio, di una sagra, riunendo tutti per stare insieme in comunità. E grazie a questi piatti, esiste un riconoscimento reciproco fra l’individuo e il suo popolo della importanza della gastronomia come base nella società italiana.
Terra di tanti chef stellati, ristoranti rinomatissimi, da Carlo Cracco a Gualtiero Marchesi, da Nina Santi a Enrico Crippa, le vere stelle della gastronomia italiana sono il proprio singolo italiano a casa. Come non ricordarsi le nonne a Santa Teresa che facevano la spaghettata o la polenta per riunire tutti nel pranzo di domenica. Oggi è diventata una passione di tutti, indipendentemente dal sesso e dall’età. Creare a casa propria, momenti di condivisione di questa tradizione, dove si inventano le vere ricette locali.
Amare la cucina italiana ed apprezzare le differenze regionali è molto facile e quasi scontato. Tra la gastronomia più diffusa in tutto il mondo, dovunque vai trovi un ristorante o pizzeria italiana. Infatti ci sono dei sondaggi che dimostrano che l’84% del popolo mondiale preleggi la culinaria italiana sulle altre. Tanti non riescono a resistere alle fragranze, colori e sapori di queste ricette quasi magiche.
Il presente di oggi però ha una storia molto lunga e rica che riprende le sue origini nell’impero romano. Nei banchi di scuola, i romani tante volte vengono rappresentati durante i loro banchetti, che erano delle vere feste di carattere rituale o come chiamati in latino “convivium”. Nei dipinti negli affreschi di queste feste nella Roma antica, è consueto vedere uomini sdraiati durante il pasto, pratica che arrivano dagli etruschi, per permettere di mangiare una maggiore quantità di cibo. Nell’ epoca della antica Roma queste feste erano già diventate proprio una aspettativa per la cerimonia per gli tutti che partecipano. La scelta degli indumenti, i sandali tipici da indossare, come preparare tavola, la scelta di bicchieri, piatti, saliere, tovaglie da usare per apparecchiarla, alimento da servire, il vino, tutte tradizioni che si tramandano ai tempi d’oggi.
Pompei, città che racconta la storia dei romani, evidenzia che già all’epoca i romani curavano le loro fattoria e vignetti dimostrando già l’importanza dal cibo nella identità italiana. Produrre il vino era già fatto dal calcastores (schiavi) che pestavano insieme le uve.
La storia della gastronomia è collegata ovviamente alla storia dell’impero romano. Le conquiste fatte dall’imperio hanno portato una varietà di cibo che influenzò la sua culinaria locale. Dalle spezie dell’oriente medio ai diversi cereali nordafricani , i pesci dalla Grecia, Spagna, furono modificando e arricchendo di più i sapori complessi del cibo romano, basato tanto sul olio d’oliva, pane, vino, verdure e frutta, ceci, noci, legumi etc.
L’evoluzione del cibo si sviluppa in concomitanza con la storia prima con l’arrivo dei barbari che introducono il burro e la birra, gli arabi in Sicilia nel 8 secolo, con i sapori esotici come canella e la frutta secca, diversi cibi che entravano nei porti di Genova e Napoli. Ci fu anche la religione, che con le sue credenze e i suoi monaci introducono anche loro certe tradizioni dei pasti dell’italiani, molto influenzati dal cristianesimo. Ingredienti considerati energetici che potevano creare delle passioni furono vietati mentre altri erano prodotti nei monasteri.
Durante il Rinascimento, lo sviluppo dei comuni, le Crociate, le grandi Navigazioni, L’Italia di nuovo ha riportato il piacere del cibo e del cucinare ad essere il centro della sua società, a questo punto piena di diversi ingredienti sapore e raffinamento.
Ogni regione cominciò a sviluppare la sua culinaria influenzate dalla sua storia. Venezia in Veneto per esempio aveva il monopolio nello zucchero e creo il pandoro mentre Lazio e Campania ricevono i bufali dalla Cina e gli fanno diventare mozzarelle.
Con tutta la sua ricchezza storica, ogni regione italiana sviluppò una cucina a se, utilizzando prodotti locali con influenze dall’estero. Dalla pizza alla pasta, dal tiramisù al riso, esiste rivalità su tanti piatti e le loro origine. Ogni tanto vi proporrò dei piatti di diverse regioni, per darvi la possibilità di conoscere un po’ di più su queste culture enigmatiche che ha la gastronomia come punto di partenza.
Buon viaggio!