Majeski comenta reajuste de professores
Com aumento no piso salarial, professores que trabalham 40 horas semanais poderão receber R$ 3,8 mil
Por Gleyson Tete, com edição de Nicolle Expósito e Foto de Ellen Campanharo/Ales
O deputado Sergio Majeski (PSB) explicou como funciona o reajuste de 33,24%, concedido pelo governo federal em cima do piso salarial nacional do magistério, durante a sessão ordinária híbrida da Ales no dia 14.
De acordo com o pessebista, o reajuste não foi feito de forma aleatória. “Não é em cima de qualquer salário, mas do piso, que era de R$ 2.886,24 para professores de 40 horas; e de R$ 1.803 para 25 horas”, informou. Com o reajuste, os novos valores passam a ser de R$ 3.845,63 para 40 horas e R$ 2.400 para 25 horas.
Conforme elucidou, o valor do reajuste é feito em cima de uma média sobre o quantitativo gasto por aluno no país em um determinado período. Além disso, que não há obrigatoriedade de aumento para quem já paga o valor ou acima do previsto na Lei do Piso (11.738/2008).
“No caso do Espírito Santo o valor já é maior do que o piso nacional. Dentro da lei não é obrigado a dar (reajuste), pode dar outro se quiser. Aqui já é R$ 4.320 para 40 horas. Aqui para 25 horas é R$ 2.700. Acho que continua baixo, o professor deveria ganhar mais, mas só estou explicando o que diz a Lei do Piso”, frisou.
Majeski ressaltou que muitos estados não pagam o piso, assim como diversos municípios, inclusive do Espírito Santo, e que não há qualquer tipo de punição para quem não cumprir a regra. Por fim, ponderou que a verba para o pagamento dos professores vem do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é composto pelos impostos arrecadados pelos próprios estados e que o governo federal só complementa quando a quantia não é suficiente para os financiamentos devidos.