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A PGR quer saber, onde está o dinheiro?

A procuradoria geral da República enviou no dia 16 de março ofício aos governadores pedindo informações sobre os hospitais de campanha, o órgão deu prazo até 19 de março, para que respondessem as informações solicitadas, no Brasil, temos 26 estados mais o Distrito Federal, e o íncrivel é que até hoje já passados tantos dias, somente 6 estados responderam, 2 pediu prorrogação e todos demais se mantém calados, segundo fontes da Secom até 15 de janeiro houve um repasse no governo federal pelo Presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes aos governadores dos estados de R$ 1.142.230.000 (um trilhão, cento e quarenta e dois milhões e duzentos e trinta mil de reais), isso mesmo, um trilhão, esse dinheiro deveria ter sido, em grande parte, utilizado para construções de hospitais de campanha, nós brasileiros queremos saber aonde foi gasto todo esse dinheiro? A incompetência de muitos governadores coloca em perigo a nossa sociedade, os hospitais de campanha, foram mal planejados, não utilizados, e desmontados, agora que precisamos deles, não existem mais, e o pior, não sabemos onde foram parar as estruturas, e qual a destinação dada aos insumos comprados? Quanto à dispensa de licitações? Sem teto de gastos, grande parte da população, teme que esses recursos possam ter sidos desviados, somente os governadores Renato Casagrande do ES, recebeu 16 bilhões, João Dória do PSDB de São Paulo R$ 135 bilhões, mais o auxílio de R$ 55,19 bilhões, Rui Costa do PT da Bahia R$ 67,2 bilhões, mais R$ 25.35 bilhões de auxílio, Flávio Dino do PSDB do Maranhão, R$ 36 bilhões, mais R$ 11,08 bilhões de auxílio, Eduardo Leite do PSDB do Rio Grande do Sul, com R$ 40,09 bilhões, mais R$ 12,02 bilhões de auxílio, esses governadores entraram na justiça pedindo ao Ministério Público da Saúde que financiassem a construção de leitos para pacientes do Coronavírus, o Governo Federal se antecipou e fez a sua parte, onde estão os hospitais de campanha, cadê o nosso dinheiro governadores, até a PGR quer saber.

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408