Casagrande proíbe a Cloroquina
“Na atualização do nosso protocolo, nós reafirmamos a conduta anterior, já adotada pelo governo do Estado do Espírito Santo, de não recomendar o uso da cloroquina em pacientes com quadros leves, porque não existem evidências científicas que sustente a prescrição”. Disse o secretário Nésio Fernandes em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29).
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (29), o secretário de Estado de Saúde Nésio Fernandes disse que a cloroquina não pode ser considerado um placebo. “É preciso deixar claro que a Organização Mundial da Saúde, várias publicações em revistas científicas internacionais têm apontado o risco de complicações de pacientes que fazem o uso da cloroquina. Ela possui efeitos adversos”, explicou.
Segundo o secretário o Estado, em contato com um conjunto de médicos especialistas, infectologistas e intensivistas, sobre o assunto e após estudos realizados em todo o mundo, o protocolo para o uso do medicamento está suspenso no Estado.
O Estado seguiu a orientação da OMS. “Nós retiramos a indicação da prescrição desse medicamento por não haver evidências científicas que apontem a eficácia dele nos pacientes graves. A própria Organização Mundial da Saúde o fez, alguns países do mundo já vem abandonando o uso da cloroquina totalmente. A OMS suspendeu as pesquisas que investigavam a eficácia e a efetividade do uso da cloroquina em pacientes graves e leves”, disse o secretário.