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Choque de realidade

Os vereadores foram a Mucurici, norte do estado, conhecer uma Usina de triagem para trazer conhecimentos para a realidade de Santa Teresa. Os Edis não receberam diária e pagaram as refeições do próprio bolso .

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Os vereadores Giovane, Thiago e Renato e os agentes ambientais da Cooperativa ASMUC

Preocupados com a situação de penúria e insalubridade da Usina de triagem de resíduos de Santa Teresa, os vereadores Thiago Roldi, Renato Cosmi e Giovane Prando se deslocaram por 300 km até Mucurici, no extremo norte do estado do para conhecer a Usina  de Triagem e compostagem sob a gestão da Cooperativa de Agentes Ambientais de Mucurici (ASMUC).  A ideia era conhecer uma cidade com gestão de resíduos sólidos eficiente, que tivesse mais ou menos o tamanho da terra dos colibris. 

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Bags de reciclaveis prontos para embarque

De acordo com um dos vereadores da comitiva, professor Renato Cosmi, a diferença entre as duas usinas (que até têm uma estrutura parecida) é gritante, em uma, um trabalho sub humano e na outra exemplo de auto estima, dignidade, organização e eficiência na gestão dos resíduos locais. “A visita serviu de parâmetro para estabelecermos elementos que possam servir como diferencial na busca para minimização do impacto que herdamos em relação aos resíduos sólidos, uma vez que tem sido uma grande  preocupação da administração atual na solução do referido problema.” Informou.

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A limpeza do lugar impressiona

Para o professor Geovani é possível implantar algo semelhante aqui. “Acredito que totalmente possível, para tal é necessário duas ações essenciais: investimento em infraestrutura pela prefeitura e principalmente, mudança na gestão e na mentalidade dos cooperados, o lixo como fonte de renda, sem contar os ganhos socioambientais”. Argumenta.

Thiago Roldi diz que é preciso trabalhar os resíduos de modo correto. “As pessoas que fazem parte da cooperativa são comprometidas, elas entenderam o potencial que o é lixo, não só ambientalmente mas também na transformação daquilo que em recurso financeiro, graças à organização, modelo de gestão, a triagem, e a forma de dos resíduos virarem dinheiro. Diferentemente da atual situação que nós vivemos aqui. A diferença está na estrutura que eles têm para trabalhar e a oportunidade de ter uma cooperativa com seriedade que realmente trata o lixo do modo correto”. Explica.

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Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408