Criança de 4 anos morre devido negligência no atendimento médico em Santa Teresa

Vitória Nascimento de Souza, de 4 anos, morreu na manhã de ontem quinta-feira (21) no Hospital Madre Regina Protmann em Santa Teresa. O fato gerou comoção nas redes sociais, internautas dizem que a situação é recorrente.

Os pais afirmam que houve negligência no atendimento, pois a menina foi levada na terça-feira (21) no hospital com febre e vômito, e só fizeram teste de covid (que deu negativo) e foi enviada de volta para casa sem ter feito exames complementares.

De acordo com a tia da criança, Sara Soares, na terça-feira (21) foram receitados cefalexina e remédio para febre, em seguida a menina foi liberada. Sem melhoras, Vitória voltou ao HMRP na quarta-feira (22) às 20:30hs, passou a noite no hospital, foi liberada às 04:00hs da madrugada. Na manhã da quinta-feira (23) A criança estava tendo convulsões, febre alta, boca roxa e desmaiando, e foi levada uma terceira vez ao HMRP às 08:00hs, o médico que atendeu Vitória, pediu que os pais saíssem da sala e esperassem fora, e duas horas depois anunciaram a morte da menina.

Outra tia de Vitória, Melody Aparecida Lenatoc, diz que a menina era uma criança normal, não tinha alergia a medicamentos, não tinha doença crônica, era saudável como toda criança, alegre e bem disposta.

Alberto Lopes de Souza, pai de Vitória, disse ao jornal que o médico era para ter pedido exames na terça-feira quando deu entrada no HMRP. “Quando ela chegou pela primeira vez ao hospital com febre alta e vômito, já era para ter pedido exames, pois febre é sinal de infecção. Um hospital desse porte não pode ficar pediatra, uma criança quando chega em um hospital vomitando e com febre, é o pediatra que têm que atender, não é clínico geral recém formado não, têm que ter pediatra”. Argumentou.

O corpo da criança foi transladado para a capital Vitória para realização da autópsia e apuração da causa mortis.

De acordo com o laudo emitido pelo Instituto Médico Legal (IML), Vitória morreu de infecção generalizada.

A redação entrou em contato com o HMRP por telefone, mas ninguém atendeu. Enviamos um e-mail para o hospital e assim que a entidade se pronunciar, atualizaremos a matéria.