De volta à casa natal
Nascida em Santa Teresa, Lilian Loriato saiu ainda recém nascida, com sua mãe e seu irmão mais velho para morar na Bahia. onde ficou até os nove anos. Depois disso, mudou para Guarapari, seguido de Vila Velha e Santa Maria de Jetibá. Porém recentemente, aos com 38 anos, retorna para a doce terra dos colibris. “Sempre ouvi falar com encanto da minha terra natal, sou encantada por esse lugar, daqui não saio mais!” afirma.
A paixão pela arte é antiga “desde que me entendo por gente”, brinca. “Eu ia aos lugares, às exposições e como não tinha câmera fotográfica e nem telefone, mas tinha que arrumar um jeito de ter uma recordação, foi quando comecei a desenhar, O que me interessava, eu passava para o papel”. Conta.
Segundo Lilian, seus pais sempre a apoiaram, “inclusive minha mãe é minha maior fã, acho que toda mãe é assim né!? Por mais que o trabalho estivesse ruim ela dizia que estava lindo” (risos).
Lilian Loriato expôs pela primeira vez em julho deste ano em um evento no Instituto Nacional da Mata Atlântica, convidada por Gabriel Souza, um exímio artista da região. “Cheguei e já fui chamada por ele para expor no Museu, isso para mim foi uma honra, porque o Gabriel é um mestre no que faz!” relembra.
Além de telas, ela também faz desenhos realistas, bolos fake, pintura em panos de prato e maquetes. “Sempre acabo com as tintas na mãos” diz. Segundo ela, precisaria no mínimo de umas quatro vidas, para poder fazer um pouquinho de cada coisa que gosta, desenhar, pintar, tocar violão, cantar.
Contemplando suas obras exuberantes, conta que estão para chegar suas novas telas, e confessa que pretende fundar uma instituição para divulgar e promover os artistas locais, “a idéia é dar oportunidade para que os artistas saiam do anonimato, inclusive eu!”. Humilde admite, “ainda sou um peixe pequeno nesse mar de talentos!”