É o seu pulso Doutor!
Esse negócio de consulta médica faz parte do mundo moderno e, entre nós da colônia, só depois da Segunda Guerra Mundial. Antes, os milagrosos chás caseiros, o purgante anual, a tipoia e as taliscas de bambu para encanar osso partido, banhos diversos para inchaços e dores corriqueiras, tudo era resolvido com remédios caseiros, casos mais complicados eram levados para o “farmacete”, gente experiente que já usava o estetoscópio para auscultar e escutar o coração, além de receitar remédios manipulados por ele mesmo; se não, era a vez dos benzimentos miraculosos. O médico? Sim, em caso de morte. Esse negócio de consulta médica faz parte do mundo moderno e, entre nós da colônia, só depois da Segunda Guerra Mundial. Antes, os milagrosos chás caseiros, o purgante anual, a tipoia e as taliscas de bambu para encanar osso partido, banhos diversos para inchaços e dores corriqueiras, tudo era resolvido com remédios caseiros, casos mais complicados eram levados para o “farmacete”, gente experiente que já usava o estetoscópio para auscultar e escutar o coração, além de receitar remédios manipulados por ele mesmo; se não, era a vez dos benzimentos miraculosos. O médico? Sim, em caso de morte. Pois bem, uma moça casadoira, preocupada com certas dores estranhas, marcou o dia da consulta e, acompanhada do pai, pôde ser atendida pelo doutor, à tardinha. Terminado o interrogatório, o doutor pediu-lhe o pulso e tirou a pressão. – Muito alterada! Como!? – exclamou o doutor admirado -; você bebeu? – Nunca bebi em minha vida – respondeu a moça – … e Doutor, veja que o senhor está apertando o próprio punho…! Mamma mia!!! (aconteceu aqui).