ColunistasDiomedes Antônio Mognato

Garrafa de vinho boa é garrafa aberta!

Por Diomedes Mognato

Quando falamos em vinhos, várias memórias e reações vem a nossa mente, de acordo com as experiências de cada um.

Podemos lembrar de momentos maravilhosos, sabores, viagens, imagens, lugares, utensílios, objetos, ou o que mais existir de inusitado.

Mas existe um apetrecho fundamental e que às vezes pode passar despercebido no mundo do vinho: o saca-rolha. E é uma pena, pois ele é muito importante na hora de desfrutar aquele vinho, por isso resolvi te contar um pouco sobre ele hoje.

Atualmente temos diversos modelos de saca-rolhas, dos mais simples e rudimentares aos mais sofisticados,  alguns destes são:

SACA-ROLHAS DE DOIS ESTÁGIOS;

SACA-ROLHAS DE ABAS;

SACA-ROLHAS DE ROSCA;

SACA-ROLHAS DE LÂMINA;

SACA-ROLHAS ELÉTRICO;

SACA-ROLHAS LEVER;

SACA-ROLHAS DE AR COMPRIMIDO.

Então, você pode estar se perguntando: qual é o melhor? Bom, para mim o melhor é o que abre o vinho sem quebrar a rolha… Afinal, acho que é este o objetivo, não é? Depois de muitos e muitos abridores, decidi usar apenas o modelo de dois estágios, você também pode chamá-lo de modelo garçom. É simples, mas é o que funciona bem.

De fato, além dos inúmeros modelos também existem variados preços se você está buscando por mais requinte ou o melhor custo-benefício. Curioso saber que a primeira menção da escrita mais antiga da qual se tem notícia o saca-rolhas surgiu na Inglaterra, a citação é do agricultor britânico John Worlidge, em seu “Treatise on Cider”, de 1676, no qual se fala em “um parafuso de aço utilizado para remover as tampas das garrafas”.

E quando não temos nenhum dos modelos na hora que já estamos com a taça na mão e o vinho na mesa?

Bom, vamos ao nosso breve curso de primeiros socorros, escolha uma das opções:

parafuso, chave de fenda e alicate ou garfo

cadarço

sapato

chave

faca

bomba de bicicleta

tenaz aquecida e água gelada

pregos

colher de pau

isqueiro ou maçarico caseiro

dois clipes de papel

tesoura

cabide

Confesso que por algumas vezes me peguei sem saca-rolhas e posso dizer que não gostei da solução de usar o sapato, interfere no sabor por agitar demais o vinho e tirar o sossego da bebida. A de dois clipes funciona bem, muito próximo de um verdadeiro saca-rolhas.  A chave também, porém foi demorado e exigiu paciência e esforço. Quanto ao fogo, eu assisti uma demonstração de um senhor numa bodega em Mendoza, na Argentina, e também pude praticar na ocasião. Foi uma experiência magnífica, não somente por abrir a garrafa com o fogo, mas também por tudo que nos rodeava na ocasião.

Veja os detalhes de cada uma delas e como usar no link no final do artigo.

Espero ter contribuindo.

A Mil Vinhos sempre com muito carinho tem procurado trazer o melhor,  aliando custo x benefício conte com a MIL VINHOS!!!

https://www.metropoles.com/vinho-e-outras-historias/14-maneiras-criativas-de-abrir-um-vinho-sem-saca-rolhas

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408