Homem é preso e espancado por populares após ser pego em flagrante estupro

Um homem foi espancado e amarrado  por moradores no interior da região dos imigrantes, após flagrante de  estupro  A vítima é menor de idade e estuda em uma Instituição filantrópica

Um *motorista de micro-ônibus de um núcleo educacional da Pestalozzi, ( região dos imigrantes), foi preso  na noite de quarta-feira (2) na região rural, ao ser flagrado cometendo estupro de vulnerável,.De acordo com a Polícia Militar, a vítima é uma adolescente de 15 anos que estuda na Instituição filantrópica.. 

De acordo com o depoimento dos pais à polícia, a casa da jovem era “fim de linha” e, a filha já  havia relatado os abusos,, contando que o motorista do micro-ônibus estacionava em um local ermo e mantinha relações com a menor.

Os pais, juntamente com vizinhos, foram para o local onde a menor disse que o motorista parava o veículo.. Como de costume, o motorista estacionou no local citado abrindo a porta e pedindo para a jovem passar para a parte da frente do veículo, nesse momento  foi surpreendido pelos populares, que o imobilizaram, agrediram e o amarraram até a chegada da polícia.

Ao chegar no local, os policiais militares encontraram o homem já imobilizado. Ele estava amarrado  e com lesões pelo corpo. Os agentes acharam no veículo, um preservativo, um vidro de lubrificante íntimo e um facão.

De acordo com o Boletim de .Ocorrência  da PM, os abusos aconteciam há mais de um ano, no fim do percurso, o motorista parava em um local, tocava as partes íntimas dela, usava de força para tirar sua roupa, e a ameaçava dizendo que se ela contasse para alguém, ia prejudicar a ela e aos seus pais”, relata o B.O.

No documento, a mãe da adolescente conta que a filha chorava muito e dizia não querer ir mais para a associação “pois o motorista a obrigava a ir para o banco da frente do micro-ônibus e a tocava nas pernas e nos seios”. A mãe da jovem também relatou que chegou a ir até a associação para contar sobre o ocorrido. No entanto, foi informado a ela que “não existia esse tipo de coisa no local” e que a menor era uma “criança muito dócil que todos retribuíam tal docilidade”.

A Associação Pestalozzi emitiu uma nota de repúdio, afirmando que o ato fere os princípios que norteiam a missão da instituição.

* Conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad), o nome do condutor não é divulgado a fim de preservar a identidade da vítima, assim como a cidade onde a Pestalozzi está sediada e também o município onde ocorreu o caso.