Brunella Pignaton

Primo dicembre, inizio del mese magico in Italia per tutta la famiglia. Se è già scesa la neve ancora meglio. Ma da questo giorno partono tutte le varie tradizioni natalizie che riempiono le case italiane di gioie e di fascino.

Il 1 dicembre è il giorno che tanti piccini aspettano per poter aprire la prima cassetta del calendario dell’Avvento. Grazie a Gerhard Lang un bambino impaziente di origine tedesca protestante, che non voleva aspettare il 24 per il Natale fece fare 24 scatole da sua madre. Dentro ogni scatole, tradizione diceva di mettere dolciumi.  Dopo essersi modificata e diffusa nel resto dell’Europa la tradizione sbarcò inizialmente nel nord d’ Italia per poi diffondersi in tutto il paese.

Oggi, si possono trovare calendari già pronti di tutte le marche con tutti i tipi di prodotti dentro, da cioccolatini a té fino a gioielli. Ci sono ancora però le famiglie che preferiscono farle a mano, e che ogni giorno scelgono quale sarà il pensiero che aiuterà i bambini a contare i 24 giorni prima di Natale. E dal 1 di dicembre giorno dopo giorno al risvegliarsi di ogni bambino ci sono delle scatole, delle buste, delle calze di stoffa che aspettano per essere aperte. Sicuramente è diventata una delle tradizioni popolari più importanti del periodo natalizio. 

Countdown avviene anche a livello territoriale. Principalmente nel Trentino alto Adige sia a livello comunale dove il governo organizza un calendario dell’avvento nelle finestre del municipio oppure a livello cittadino dove ogni famiglia è responsabile della decorazione della sua finestra fino al 24, questa è un’altra tradizione che imbellisce il periodo natalizio. Ogni giorno, diverse finestre in tutta l’Italia si aprono con belle decorazioni, alcune con musica, addirittura in alcune finestre certe famiglie offrono aperitivo nel giorno della loro apertura. 

Un’altra tradizione natalizia molto più diffusa è il presepio, la mini rappresentazione della nascita di Gesù. La parola presepe viene dal latino e significa mangiatoia. Con origini italiane, si dice che la prima rappresentazione fu proprio con San Francesco di Assisi, e da lì si diffonde in tutta l’Italia per poi arrivare in tutti i paesi cattolici al mondo. Oggi in Italia tante sono le case che fanno il proprio presepe, alcune sulle finestre per addobbare le strade per la gente. Esistono anche i presepi viventi, dove esseri umani rappresentano i personaggi in questa tradizione natalizia. 

Ci sono tante altre tradizioni italiane natalizie, che non per forza hanno le origine nel paese. L’albero di Natale che probabilmente a origine nordiche e veniva già usato dei celti e dei vichinghi è uno dei simbolo del Natale in tutta l’Italia. I mercatini di Natale, anche questo con origine altrove, che ravvivano tanti centri di paesi piccoli e grandi sono molto attesi da tutta la popolazione e sono motivi di tanti spostamenti tra turisti e popolazione. 

Un’altra tradizione molto ricca in Italia ha a che vedere con la gastronomia.a dipendenza di dove vai trovi dei prodotti natalizi tipici. Per esempio il panettone, molto diffuso anche in Brasile è un dolce usato durante tutto il mese di dicembre e che ha origine nel milanese, addirittura dall’epoca della corte di Ludovico il moro. Sicuramente oggi è il dolce per eccellenza della tradizione italiana. A Bologna invece non c’è a cena natalizia senza un bel tortellini in brodo, Che anche se potrebbe avere le origini nel 1200 con Papa Alessandro III, comincio a far parte delle cene natalizie nel 1708. In Trentino si mangiano i canederli. In Lombardia a parte il panettone ci sono i tortelli di zucca e per sorpresa l’anguilla. In Toscana i crostini con fegatini, in Veneto il baccalà con la polenta

Non è per caso che si dice regione che vai Natale che trovi, dovuto alla diversità e ricchezza di different piatti in tutto il paese. 

As mais belas tradições de Natal

Na Itália, 1 de dezembro marca o início do mês mágico para todas as famílias. Se a neve já caiu, melhor ainda. A partir desta data têm início as tradições de Natal, que enchem os lares italianos de alegria e charme.

Primeiro de dezembro é o dia em que os pequenos estão esperando para poder abrir a primeira caixa do calendário do Advento. Gerhard Lang, uma criança impaciente de origem protestante alemã, que não queria esperar o dia 24 de dezembro para abrir os presentes de Natal, fez com que sua mãe confeccionasse 24 caixas de presentes. 

A tradição orientava que dentro de cada caixa deveriam ser colocados doces e balas. Depois de algumas modificações e de se difundir por toda a Europa, essa tradição desembarcou inicialmente no norte da Itália e depois se espalhou por todo o país.

Hoje, é possível encontrar-se calendários prontos de todas as marcas, com todos os tipos de produtos, de chocolates a chás e joias. No entanto, há famílias que ainda preferem fazer os calendários do Advento à mão e que escolhem para cada dia qual será o pensamento que ajudará as crianças a contar os 24 dias até que chegue o Natal.

E a partir de 1º de dezembro, dia após dia, quando as crianças acordam, cada uma delas encontra caixas, envelopes e meias de pano que estão apenas esperando para serem abertas. Certamente tornou-se uma das tradições populares mais importantes do período de Natal.

A contagem regressiva também ocorre a nível territorial. Principalmente em Trentino Alto Adige, onde a administração municipal organiza um calendário de Advento nas janelas da prefeitura, os cidadãos também são responsáveis, individualmente, por decorar suas janelas até 24 de dezembro. Então, todos os dias, várias janelas em toda a Itália são enriquecidas com belas decorações, umas com música e em algumas janelas as famílias oferecem aperitivos.

Outra tradição natalina muito mais difundida é o presépio, a mini representação do nascimento de Jesus. A palavra presépio vem do latim e significa manjedoura. De origem italiana, diz-se que a primeira representação foi com São Francisco de Assis e de lá espalhou-se por toda a Itália chegando a seguir a todos os países católicos do mundo. Hoje na Itália há muitas famílias que em suas casas fazem seus próprios presépios, alguns nas janelas para a decoração das ruas. Há também presépios vivos, onde pessoas representam os personagens desta tradição natalina.

Existem muitas outras tradições natalinas que não necessariamente têm sua origem na Itália. A árvore de Natal, que provavelmente tem origem nórdica e já foi usada pelos celtas e vikings, é um dos símbolos do Natal em toda a Itália. As feiras de Natal, também de origem estrangeira, que revivem muitos centros de pequenos e grandes países, são muito esperadas por toda a população e são motivos de movimentação de turistas e da população local.

Mais uma tradição muito rica na Itália são as receitas gastronômicas próprias do período. Em cada local serão encontrados produtos típicos de Natal. Por exemplo o panetone, que também é difundido no Brasil, é uma sobremesa usada durante todo o mês de dezembro e tem origem em Milão, desde a época da corte de Ludovico il Moro. Certamente hoje é a sobremesa por excelência da tradição italiana. 

Em Bolonha, no entanto, não há jantar de Natal sem um bom prato de tortellini em caldo, um prato que tem origem em 1200 com o Papa Alexandre III, mas que começou a fazer parte dos jantares de Natal em 1700. Em Trentino você come canederli, as bolinhas de pão e speck também em caldo ou manteiga. Na Lombardia, além do panetone, há tortelli de abóbora e enguia. Na Toscana croutons com fígados, bacalhau com polenta em Veneto. 

Não é por acaso que se diz “região que você vai, Natal que você encontra”, graças à diversidade e riqueza de diferentes pratos em todo o país.