Mais cidadão, menos governo
Por Gregório Venturim
A máquina Estatal é caríssima e controladora da liberdade do indivíduo, exatamente o inverso para qual foi criada, apesar de termos direito a vida, a liberdade e a propriedade. Precisamos de um Governo para garantir a possibilidade de exerce-los, contudo vemos o contrário. Ao invés do Estado servir a sociedade, a população é que serve um Governo enorme, lento, incapaz e corrupto.
O Estado é necessário para manutenção dos direitos, já que as Forças Armadas defende o nosso território e a Polícia nos protege de criminosos, porém sua aptidão é de arrecadador (extrativista). Como disse Margaret Thatcher: “não existe dinheiro público, existe dinheiro do contribuinte”, nada é mais caro do que aquilo oferecido de forma gratuita pelo Estado, pois ele não produz riqueza, qualquer valor que entra nos cofres públicos, foi retirado do bolso, da mesa, da casa, da família do trabalhador ou empreendedor.
Noutro ponto, temos que da ação humana, podemos extrair dois instintos. O primeiro, quando temos liberdade e vemos aflorar o poder de criação e realização. E o segundo, com submissão a mão do Governo, temos a inércia e com ela o medo e a insegurança. Nesse momento é que atua o Estado inchado com regulações burocráticas e restritivas, um ambiente que se prioriza os interesses dos agentes políticos em detrimento da sociedade.
No cenário de um Estado inchado, vemos predominar uma estrutura destinada a assegurar estabilidade de uns, pela instabilidade de outros, tudo de forma arbitrária onde o fator determinante para ter acesso a riqueza é fazer parte da Máquina Pública ou estar próximo dela. Não bastando isso, apesar do cidadão ser o semeador e o Governo colher, nesse ambiente seus interesses e diretos, ou não são atendidos, ou ficam em segundo plano.
Em suma, o Estado precisa ter seus tentáculos cortados, com extinção dos cabides de empregos, dos tributos abusivos e da burocracia, que servem como limitação na atuação da liberdade individual. Diminuir o protagonismo da Máquina Pública gera mais liberdade e com isso o cidadão pode produzir mais riqueza com seu esforço e coragem (Princípio da Meritocracia), passando assim a colher mais os frutos que semeou.