Negligência na saúde põe em risco saúde de moradora
Paciente espera por uma ultrasonografia há 6 meses, apesar dos requerimentos médicos, o último de urgência, a moradora do bairro do Eco, Claudia Brum não têm obtido respostas do porquê seu exame têm sido negado pelo setor de regulação da prefeitura.
Por Seixas Baré
Moradora usuária do SUS diz que o ombro apresenta inchaço e as dores têm aumentado, mas nada se pode fazer sem exames, O setor de regulação da prefeitura fala que ela não vai fazer os exames, mas não diz porquê. Eis o relato de Claudia Brum.
“Desde o mês dezembro, estive no hospital 3 vezes procurando atendimento por conta de fortes dores no braço, porém por não existir traumatismo fui apenas atendida com medicamentos para dor.
Fui o encaminhada para atendimento na rede cuidar, no dia 08 de Janeiro, ao ser consultada, o médico pediu exames, um raio x e uma ultrassonografia do ombro. Apesar da espera vigilante, nunca fui chamada para fazer a ultra sonografia.
Ao retornar ao médico no dia 06 de Março somente com o raio X, pois apesar dos meses, ainda não havia sido chamada a fazer o exame. O médico então fez outro pedido, desta vez com urgência.
Meu braço começou inchar e não conseguia mais suportar as dores no ombro esquerdo, fui novamente ao posto da policlínica no dia 21 de maio, fui atendida com muito boa vontade me pediram pra voltar no dia seguinte pra poder fazer a ultrassonografia. Finalmente com este laudo médico, me dirigiram a regulação.
E ao ser atendida pela responsável do setor, Sra. Márcia, que mesmo sem se comunicar com o hospital já foi me adiantando que eu não teria atendimento.
Ao questionar que estava me negando algo que penso ser um direito constituído, a servidora me disse que eu fosse procurar o Ministério Público ou quem bem eu achasse. Com a falta de informação, estou aflita, sem saber direito a quem recorrer para obter meu direito ao exame”. Relata.
A redação tentou contato com a secretaria de saúde, pelo whatsapp da secretária e pelo e-mail oficial da secretaria de saúde, mas não obtivemos resposta, uma servidora que pediu para não ter seu nome revelado disse que é ordem do prefeito não responder ao jornal local.
Entramos também em contato na prefeitura com a servidora Marcia responsável pela regulação. Indagamos a ela qual seria a razão para a negação da ultrasonografia da paciente. A servidora disse que não poderia dar declarações sem autorização da secretária Andréia Passamani. que iria pedir autorização e retornaria à redação. Também não obtivemos resposta até o fechamento da matéria.