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O cineasta Francisco Dreux entrevista o advogado Antônio José Ribas Paiva sobre macro política

Sem dúvida, o melhor esclarecimento do ano! Uma entrevista corajosa, esclarecedora e imparcial. Matéria prima para a formação do entendimento do povo brasileiro.O Brasil através do processo político partidário deve intervir para garantir que o Brasil seja uma maior potência a curto prazo. E revela: “A classe política são os agentes conscientes do controlador, eles são os gerentes das determinações internacionais que submetem o Brasil à escravidão. Todos os políticos”.

Francisco Dreux, Cineasta – Em poucas palavras, o que é uma intervenção cívico militar?

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O Cineasta Francisco Dreux, entrevista o advogado Dr. Antônio José Ribas Paiva.

Dr. Antônio José Ribas Paiva, advogado – É uma ação política direta da nação quando os instrumentos políticos representativos não estão funcionando e a nação precisa intervir e salvar a coisa pública.

FD – E porque o Brasil necessita de uma intervenção atualmente?

AJR – Porque nós estamos vivenciando um vácuo político institucional, o que é um vácuo político institucional? É a relativização do poder do Estado, ou seja, nós temos ambientes sociais em que o poder do estado não se opera, exemplo, as favelas, periferias, os acampamentos dos sem terras, etc.

FD – E as cadeias?

AJR – A cadeia é um absurdo porque, cadeia têm que ter disciplina máxima, e você têm uma cadeia entregue a si mesma, o crime é que manda na cadeia, isso tudo é relativização  do poder do estado e o estado foi criado para proteger as pessoas, e não para proteger o crime, como vem acontecendo.

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FD – E como é que seria essa intervenção no Brasil?

AJR – Veja, a Constituição Federal sabiamente, sabedoria dos seus redatores e não dos políticos que debateram a constituinte, ela primeiro estabeleceu no artigo 1º e no 142, que a sociedade pode ter uma ação política direta através de seus instrumentos de força, que são seus exércitos, qualquer nação têm o exército como instrumento de garantia, e é assim que se opera, a nação junto com os seus mandatários militares vem do processo político, afasta o crime do poder do estado, faz uma adequação de mecanismos institucionais e convoca eleições gerais.

FD – E quais seriam as consequências de uma intervenção cívico militar?

AJR – O Brasil, em primeiro lugar ganharia estabilidade política e econômica, em segundo lugar o que o mundo precisa? De um Brasil forte  para comprar e vender mais, e abastecer os supermercados com seus produtos agrícolas e minerais, essa é a consequência, e então o Brasil sairia de sétima oitava potência e em dois anos iria para terceiro lugar, nós ultrapassariamos o Japão com certeza, em dois anos apenas.

FD – E qual a diferença de uma intervenção cívico militar comparado com ao chamado “golpe militar” de 64?

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AJR – Em 64 o ambiente era diferente, o Brasil era uma província poeirenta que vivia a guerra fria, que era o instrumento do poder real, que é uma guerra que realmente não ocorreu, porque as potências sempre se entenderam, agora os países periféricos viviam uma guerra sangrenta que não traduzia a realidade e o Brasil temia que a ideologia tomasse conta da sua vida, afastando as suas crenças e o convívio social adequado e houve intervenção. Naquele tempo houve uma intervenção cívico constitucional também, só que o povo só participou da intervenção propriamente dita em seguida se afastou da coisa pública e a proposta atual é que o povo continue como fiscal do exercício do poder, são esses mecanismos de fiscalização que nós podemos apropriar o mecanismo do estado

FD – E quanto tempo duraria uma intervenção atual até que se estabelecesse novas eleições?

AJR – Em primeiro lugar a intervenção propriamente dita, o país têm que funcionar rapidamente com uma nova feição, você tem que alterar a constituição dotando-a de mecanismos que possibilitem que a sociedade fiscalize o exercício do poder, por exemplo, corregedorias compostas por cidadãos, ampliar a competência do tribunal do júri para que os políticos sejam julgados pela sociedade, feito isso você têm que adequar o mundo partidário para afastar o crime desse mundo também, quando você saneia a coisa pública você tem que aprimorar o mecanismos de escolha, ou seja, o processo eleitoral propriamente dito que é o mecanismo de escolha, você tem que garantir em primeiro lugar o que, liberdade de escolha do cidadão, feito isso você pode convocar as eleições, a partir das municipais depois as estaduais e por fim a eleição presidencial.

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Todos os novos fatores dessa nova era, mostra o Brasil como a nova potencia mundial emergente.

FD – E quais são os benéficos a longo prazo?

AJR – A longo prazo o Brasil assume que o papel de potência internacional, porque existem potências naturais, quais são as potências naturais? Estados Unidos, Índia, China, Rússia e Brasil, porque que eles são potências naturais? Porque eles têm recursos minerais, território e população, só o Brasil que não exerce a sua condição de potência, veja, a Índia é uma potência regional, têm até bomba atômica, a China também exerce a sua condição de potência, agora o Brasil não, é a única potência natural que não exerce o seu poder.

FD – Nas reuniões se fala muito sobre o controlador, para nós que já lidamos com esse assunto já está mais claro, mas para nossas platéias, nossos ouvintes, entender melhor o que que é o controlador?

AJR – Bom, todo mundo têm a impressão que, a realidade que nos cerca, o mundo existente é de geração espontânea, não é. Tudo o que existe foi construído por alguém antes de nós, sempre existiu uma ordem mundial que estabeleceu funcionamento dos países, do mundo, as relações comerciais, a segurança das pessoas, e toda ordem pressupõe comando, então sempre existiu um comando das potências mundiais, o império romano tinha controles sobre a província e o império britânico continua tendo, quando eu digo império britânico parece algo meio antigo, mas o império britânico continua exercendo seu poder plenamente, ele só deixou de ser colonizador direto, ele exerce o poder sobre a técnica de governo indireto. Quem manda no mundo são as monarquias européias no poder, o controlador financeiro, o controle financeiro das potências monárquicas europeias é o Banco Rothschild & Sons que controla as economias políticas mundiais através do sistema financeiro internacional ele verticaliza a produção de minérios por exemplo, a General Elétric ela não vende turbina, ela vende minério com o valor agregado na turbina que são milhares de vezes o valor do minério, então é o sistema verticalizado que garante o poder das monarquias europeias.

FD – E isso  têm um efeito deletério no Brasil.

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banco Rothschild.

AJR – Sim, é deletério no mundo só para exemplificar o Fed que é o banco central Americano não é um organismo estatal é um pool de bancos coordenados pelo Rothschild, até o meio circulante do Dólar era controlado pelo banco Rothschild.

FD – E no Brasil quem são os seguidores.

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AJR – É  a classe política. Porque você têm o controlador, os conscientes e os idiotas, que acham que sabe alguma coisa, que são os agentes inconscientes, aquele tipo, eu sou da paz, sou pelo desarmamento, problema indígena, então a classe política são os agentes conscientes do controlador, eles são os gerentes das determinações internacionais que submetem o Brasil à escravidão. Todos os políticos.

FD – Na sua opinião, quando o presidente Trump assumir e caso haja uma intervenção cívico militar aqui, qual você acha que seria a posição dele em relação a isso?

AJR – O mundo precisa de um Brasil estável, político e economicamente, porque? porque se você aumentar a renda através de uma estabilidade política e econômica, você aumenta o comércio internacional 5 vezes, isso vai garantir estabilidade política e econômica na Europa, nos Estados Unidos e garantir a segurança alimentar na Ásia, então só o Brasil é que pode fazer isso, porque um Brasil estável ele puxa para o mercado de consumo 400 milhões de Latinos Americanos, que é o mercado considerável, que têm a vantagem de não pressionar as fontes produtivas de alimentos e commodities, porque nós produzimos as commodities então vai haver uma pressão sobre o preço das commodities, agora o Trump foi uma reação do povo Americano contra o controlador porque, o Fed manda nas finanças americanas e quem manda no Fed é o controlador, então nessa medida, os Estados Unidos quando elegeram o Trump eles estão procurando autodeterminação, lá foi possível pelo processo de escolha eleitoral, porque o processo é adequado, agora nosso processo de escolha, nosso mecanismo de escolha eleitoral é inadequado, é só para o crime ganhar, então é impossível você autodeterminar o Brasil através do processo político partidário. É por isso que nós temos que intervir nesse processo e garantir que o Brasil seja uma maior potência a curto prazo.

FD – Eu sei que o assunto em órbita é muito extenso, mas se a gente fizesse um resumo do qual seria a vantagem de uma intervenção militar na questão do de nióbio?

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apenas 100 gramas, no meio de uma tonelada de aço, e a liga se torna muito mais forte e maleável. Carros, pontes, turbinas de avião, mísseis e tudo que é de aço fica melhor.

AJR – O  nióbio é um dos principais minérios do mundo moderno, mas o Brasil produz outros minérios, têm reservas minerais estratégicas que praticamente todos os minérios dos quais o mundo é dependente. Chega até a 100%. Nióbio, primeiro mundo todo é dependente 100%, e outros minérios também, terras raras. O Brasil perde por dia em contrabando e subfaturamentos de exportações em minérios estratégicos, 1 bilhão de dólares por dia, só em Nióbio nós perdemos 100 bilhões de dólares por ano, comparando o ano passado a união arrecadou em imposto de renda pessoa física descontado na fonte, 139 bilhões de reais, só em nióbio nós perdemos 100 bilhões de dólares o equivalente a quase três vezes o que arrecada o imposto de renda, então se você estancar sangria das receitas das exportações de minérios você vai reduzir os impostos a menos 30% do que você paga hoje, um imposto único você passa a pagar dezessete por cento ao ano, com a malha tributária de hoje é 36, mas dependendo da faixa salarial é muito mais, por exemplo quem ganha 10 mil reais, paga 30% de imposto de renda, desconta ICMS e outras coisas, e acaba levando R$ 6 mil para casa, só que no que ele consome, 50% têm imposto,  então ele ganha 10 e fica com 3, na realidade quem ganha 10 mil reais, que é uma classe média forte, ele paga 70 por cento de impostos, o que é um absurdo, isso é escravidão. Note que o escravo ele tinha garantia de teto, garantia de comida, de roupa e de saúde, o patrão dele queria que ele tivesse saúde para trabalhar, nós não temos garantia de nada disso e ainda pagamos 70% de impostos. Isso é escravidão! Você trabalhar a custa de comida é escravidão, eles falam tanto de escravidão, do homem pelo homem, que o Brasil escraviza o povo, nós temos que estender a lei Áurea para o terceiro milênio.

FD – Espero que com suas palavras e pensamentos, nós possamos mobilizar mais pessoas, que conscientemente, saibam o que que é uma intervenção cívico militar para o bem do Brasil.

AJR – Bom, eu não diria cívico militar, porque o setor militar é um mero instrumento para sociedade, a intervenção é da sociedade, o império romano já tinha isso, agora, eu quero ressaltar o seguinte, eu simplesmente estou descrevendo fatos, eu não estou inventando nada nem dando uma nova receita, são fatos, eu procuro esclarecer para colaborar com a população e o Brasil. É uma ação cívica.

FD- Obrigado!

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408