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O Drama do fim dos tempos

Fascinante síntese daquilo que deve acontecer ao mundo nesses dias que se configura como “O final dos tempos”.

Por Padre Tiago Roney Sancio, elaborado com base no livro “O Drama do fim dos tempos”, Padre Emmanuel André

A Igreja, devendo ser semelhante a Nosso Senhor, sofrerá, antes do fim do mundo, uma prova suprema que será uma verdadeira Paixão.Ela, como Nosso Senhor, será entregue sem defesa aos carrascos que a crucificarão em todos os seus membros: mas não lhes será permitido quebrar seus ossos, que são os eleitos, assim como com o cordeiro pascal estendido sobre a cruz. A provação será limitada, abreviada por causa dos eleitos; e os eleitos serão salvos; e os eleitos serão todos os verdadeiros humildes. Enfim, a provação acabará por um triunfo inaudito da Igreja, comparável a uma ressurreição.

No capítulo XII do Apocalipse, ele nos apresenta uma mulher vestida de sol e coroada de estrelas: é a Igreja. Esta mulher sofre as dores do parto; pois a Igreja dá à luz os eleitos de Deus entre grandes sofrimentos. Diante dela está um grande dragão vermelho, imagem do diabo e de suas contínuas armadilhas. Mas a mulher foge para o deserto, para um lugar preparado pelo próprio Deus, e lá ela é alimentada durante 1.260 dias (Ap 5, 6). Estes 1.260 dias, que fazem três anos e meio, indicam o tempo da perseguição do Anticristo, como está manifestado em outras passagens do Apocalipse. Então, durante esse tempo, a Igreja, na pessoa dos fracos, fugirá para a solidão; e Deus se incumbirá de mantê-la escondida e a alimentará.

Segundo São Pedro: “nos últimos tempos virão embusteiros, zombadores sedutores vivendo as suas concupiscências, dizendo: Onde está a promessa e a vinda (de Jesus Cristo)? Desde que nossos pais morreram, tudo continua como desde o princípio da criação” (2 Pd 3, 3-4).

Quanto à vinda de Jesus Cristo, à ressurreição geral, ao julgamento final, às recompensas e às penas eternas, esses enganadores tratam como sonhos absurdos. Asseguram que a humanidade, em via de um indefinido progresso, encontrará um dia o paraíso na terra.

É supérfluo procurar precisar a hora em que terá lugar a segunda vinda de Nosso Senhor. É um impenetrável segredo para todas as criaturas. “Quanto àquele dia e àquela hora, nos diz Jesus Cristo, ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas só o Pai” (Mt 24, 36). No entanto, esse momento supremo, que porá fim a este mundo de pecado, será precedido de sinais estrondosos que chamarão a atenção não somente dos crentes mas também dos ímpios.

O que diz com efeito Nosso Senhor? Ele começa por pintar uma tal tribulação como nunca houve desde o começo do mundo: é a perseguição do Anticristo. Depois acrescenta: “Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecer-se-á o sol, a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu e as potestades do céu serão abaladas. E então aparecerá o sinal do Filho do homem no céu; e todas as tribos da terra chorarão e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu com grande poder e majestade” (Mt 24, 29-30).

Antes de todos esses terríveis presságios, os homens poderão zombar das advertências da Igreja. Mas ouvindo o estalar da máquina do mundo, empalidecerão; e como diz São Lucas, secarão de medo, à espera do que sobrevirá ao universo (Lc 21, 26).

A grande catástrofe será precedida de sinais apavorantes cujo conjunto formará um supremo apelo da misericórdia divina; bem cego e bem endurecido será quem resistir a tudo isso! O sol se obscurecerá como que esgotado por um desperdício de luz. A lua não receberá mais nem um raio suficiente para brilhar. O céu se fechará como um livro invadido por uma obscuridade espessa. As potências do céu serão abaladas; pois as leis dos movimentos dos corpos celestes parecerão suspensas. Haverá uma profunda comoção no mar, um grande estrondo de ondas elevadas, a terra sacudida por movimentos insólitos; e os homens não saberão onde se lançarem para fugir dos elementos desencadeados. Enfim, a terra se abrirá e lançará globos de chamas que provocarão um abrasamento geral enquanto que aparecerá nos ares uma cruz faiscante anunciando a vinda do soberano Juiz. Quanto tempo durarão esses sinais? Ninguém sabe. O que a Escritura nos diz é que os homens secarão de pavor. E acontecerá com eles o que aconteceu aos contemporâneos de Noé. Enquanto ele continuava a arca, escarneciam dele; mas quando o Dilúvio começou a invadir tudo, todos tremeram, e muitos, segundo o testemunho de São Pedro, se converteram. É-nos permitido esperar que também, à aproximação do julgamento, uma parte dos homens, vendo o céu se velar e sentindo a terra faltar sob os pés, façam um ato de contrição suprema e voltem ao estado de graça com Deus.

Nesta incerteza o que fazer? Vigiar e orar. Vigiar e orar, porque os tempos estão incontestavelmente perigosos (2 Tm, 3, 8); porque nesta época de escândalo é grande o perigo de perder a fé.

Vigiar e orar o tempo todo, para sermos achados dignos de fugir dessas coisas que sobrevirão no futuro e de nos mantermos em pé em presença do Filho do homem. (Lc 21, 24).

Amém, vem Senhor Jesus.

Il dramma della fine dei tempi

Affascinante sintesi di quello che succederà al mondo in questi giorni che si configurano come “La fine dei tempi”.

Di Padre Tiago Roney Sancio, basato sul libro “Il Dramma della Fine dei Tempi”, Padre Emmanuel André

La chiesa, dovendo essere simile a Nostro Signore soffrirà, prima della fine del mondo, una prova suprema che sarà la vera sua Passione. Ella, come Nostro Signore, sarà data senza difese in mano ai carnefici che la crocifiggeranno: ma non le romperanno le ossa, che sono gli eletti, così come l’agnello pasquale sulla croce. La provocazione sarà limitata, più breve grazie agli eletti; e questi ultimi saranno salvi; e gli eletti saranno tutti i veri umili. Insomma, la provocazione terminerà in un trionfo della chiesa, paragonabile ad una risurrezione

Nel XII capitolo dell’Apocalisse, egli ci presenta una donna vestita di sole e incoronata di stelle: è la Chiesa. Questa donna soffre i dolori del parto; visto che la chiesa genera gli eletti di Dio tra mille sofferenze. Dinnanzi ad essa vi è un grande dragone rosso, immagine del demonio e delle sue continue trappole. Ma la donna fugge nel deserto, in un luogo preparato da Dio e lì viene alimentata per 1260 giorni (Ap. 5, 6). Questi 1260 giorni, 3 anni e mezzo, indicano il tempo della persecuzione dell’Anticristo, come manifestato in un altro passaggio dell’Apocalisse. E, in questo periodo, la Chiesa, nella figura dei più deboli, si rifugerà nella solitudine; e a Dio toccherà tenerla nascosta ed alimentarla.

Secondo San Pietro: “alla fine dei tempi ci saranno bugiardi, dileggiatori seduttori vivendo i loro desideri dicendo: “Dov’è la promessa e l’arrivo (di Gesù Cristo)? Fin da quando sono morti i nostri genitori tutto continua come prima della creazione (2 Pd 3, 3-4).

Rispetto all’arrivo di Gesù Cristo, la risurrezione generale, il Giudizio Universale, le ricompense e le pene eterne, questi ingannatori li considerano come assurdi sogni. Garantiscono che l’umanità, a causa di un indefinito progresso, troverà un giorno il paradiso in terra.

Superfluo cercare di capire quale sarà il momento della seconda vita di Nostro Signore. È l’impenetrabile segreto di tutte le creature. “Sul giorno e l’ora, ci dice Gesù Cristo, nessuno lo sa, nemmeno gli angeli del cielo, ma solo il Padre” (Mt 24,36). Però, questo supremo momento, che metterà fine a questo mondo peccaminoso, sarà preceduto da segnali spaventosi che attireranno l’attenzione non solo di chi crede ma anche degli empi.

Cosa dice su ciò Nostro Signore? Ci presenta una tale tribolazione come non c’è mai stata fin dall’inizio del mondo: è la persecuzione dell’Anticristo. E aggiunge: “Dopo le tribolazioni di quei giorni, il sole si oscurerà, la luna non illuminerà più, le stelle cadranno dal cielo e i poteri dei cieli saranno compromessi. Arriverà quindi il segnale del Figlio dell’Uomo in cielo; e tutte le tribù della terra piangeranno e vedranno il Figlio dell’Uomo giungere sopra le nuvole del cielo con grande potere e maestosità” (Mt 24, 29-30)

Prima di tutti questi terribili presagi, gli uomini potranno irridere gli avvisi della Chiesa. Ma sentendo incepparsi la macchina del mondo impallidiranno; e come dice San Luca, moriranno di paura nell’attesa di sapere cosa sopravvivrà all’universo (Lc 21, 26)

La grande catastrofe verrà preceduta da segnali spaventosi che formeranno l’appello finale alla misericordia divina; cieco e duro sarà chi riuscirà a resistere a tutto ciò! Il sole si oscurerà come se esaurito da uno spreco di luce. La luna non riceverà più nemmeno un raggio per poter brillare. Il cielo si chiuderà come un libro invaso dall’oscurità. Le potenze del cielo saranno vinte; dato che le leggi dei movimenti celesti saranno sovvertite. I mari saranno tempestosi, alte onde, terremoti e gli uomini non sapranno dove rifugiarsi per sfuggire alla forza degli elementi. Infine la terra si aprirà e lancerà palle di fuoco che bruceranno tutto ed una croce scintillante apparirà annunciando la venuta del sovrano Giudice. Quanto dureranno questo segnali? Nessuno lo sa. Quello che la Scrittura ci dice è che gli uomini moriranno di paura. E accadrà loro quanto accaduto a Noè. Mentre che costruiva l’arca tutti lo schernivano, ma quando il Diluvio iniziò tutti tremarono e in molti, secondo la testimonianza di San Pietro, si convertirono. Ci è permesso sperare che, all’arrivo del Giudizio Universale, una parte degli uomini, vedendo il cielo oscurarsi e sentendo la terra mancargli sotto i piedi, faccia un atto di pentimento supremo e torni sotto l’ala protettiva di Dio.

Cosa fare in questa incertezza? Vegliare e pregare. Vegliare e pregare perché i tempi sono senza dubbi pericolosi (2 Tm, 3, 8); perché in questa epoca di scandali grande è il pericolo di perdere la fede

Vegliare e pregare costantemente, per essere considerati degni di sfuggire a queste cose che sopravvivranno nel futuro e mantenerci in piedi alla presenza del Figlio dell’Uomo (Lc 21, 24).

 

Amen, vieni a noi Signore Gesù.

 

 

 

 

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408