Parque em situação de abandono gera preocupação

Um terreno comprado por teresenses e doado para o Estado em 1967 para construir a residência de inverno do Governador, é alvo de controvérsias e escândalos desde quando a prefeitura apresentou um projeto ao Ministério do Turismo para construção do Parque Temático Augusto Ruschi em 2006, quando o estado cedeu em regime de comodato para o município parava construção do Parque.

Eliana Moschem Fortunato diz que é uma vergonha ver uma estrutura no meio do mato, apodrecendo depois de tanto dinheiro gasto no local. “O mais inacreditável é a omissão da população que não cobra o funcionamento do Parque e aceita o desvio com naturalidade”. Reclama.
O médico M.R.F diz que a cidade necessita de um espaço comunitário onde a toda família possa interagir. Um espaço que serviria tanto aos turistas, quanto às famílias de baixa renda, imagina um passeio por um ambiente de educação ambiental e poder visitar um museu? aliado a isso, uma praça de alimentação, perfeito, mas pra isso tem que abrir o parque para justificar o dinheiro público destinado para o empreendimento”. Explica.
O ex prefeito Claumir diz que a idéia do Parque é boa, mas a devolução do Comodato foi feita de maneira ilegal.
O vereador Gregório Venturin diz que é público e notório que o município necessita de atrações turísticas que fomentem a economia local. “Como representante da comunidade entendo que Santa Teresa teve um prejuízo incalculável com a má gestão do Parque Temático Augusto Ruschi onde foram investidos recursos municipais e federais sem que até hoje houvesse algum retorno à sociedade, só se vê mato e abandono.” Afirma.
Tentamos contato com a assessoria do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi) mas até o fechamento desta edição não houve retorno.