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Pintura como distração, terapia.

Filho de Lourival Cadete Rocha e Maria da Conceição da Rocha, o capixaba da gema Luiz Claudio Rocha, caçula de 7 irmãos, cresceu com o apelido que o acompanha até hoje, Cacá. Aos 50 anos, faz da pintura de vasos, seu passa tempo com que, segundo conta, distrai a mente.  Convidamos o artesão para um bate papo.

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STN – Você é um capixaba da gema, conta um pouco da tua infância?

Cacá – Minha infância foi feliz, correndo pelas praias, embora tenha perdido minha mãe aos 7 anos, eu cresci na praia de Itapoã em vila velha. Praia era o que eu mais gostava, corria na praia, na época não tinha esse monte de prédios que tem hoje, tinha mata onde hoje fica o shopping Praia da Costa;   Escola Vasco Fernandes coutinho, Centro de Vila Velha, e na Escola Eliezer Batista, aonde é hoje o Estádio da Desportiva, Jardim América.

STN – Você também foi atleta, foi corredor.

Cacá – Sim, me tornei atleta de Corrida Rústica, competi por muitos anos, ganhei medalhas, mais infelizmente aconteceu um acidente de trabalho que me impossibilitou de seguir esse esporte.

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STN – Como você conheceu Santa Teresa?

Cacá – O meu primeiro emprego foi no Escritório do Fazenda Clube Santa Teresa, a sede era no centro de Vitória, minha função foi auxiliar de escritório(A), ofício que desenvolvi por  24 anos, depois a empresa me transferiu para Santa teresa com a imcubencia de administrar o clube, passei a morar aqui, e meu último emprego foi no museu, onde aconteceu o acidente de trabalho onde quase morri, uma estrutura de ferro caiu sobre a minha perna, estava quase 8 mts de altura.

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Como você descobriu o hobby de pintar vasos de plantas?

Cacá – Depois do acidente, comecei a pintar coisas para ocupar a mente, e os vasos de plantas foram minha primeira experiência, achei fascinante como a nossa mente é incrível para criar coisas. Hoje passo o tempo cuidando de um trecho de rua onde moro, procuro sempre melhorar o ambiente e me distraio criando combinações de formas e cores produzindo sempre algo novo, a criatividade vem na hora.

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408