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População reclama de burocracia para receber cestas básicas

Muitas famílias carentes do núcleo urbano de Santa Teresa afirmaram estar sem comida, várias reclamações surgiram pelas redes sociais com relação à dificuldade de adquirir alimentos básicos e denunciando omissões do Crás e da secretaria de assistência social.

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Vamos aqui nesse caso, preservar os nomes das pessoas, que em síntese diziam que era grande a burocracia para receber uma cesta básica.

O engenheiro elétrico Wolf Glasenapp diz que a prefeitura tinha que distribuir alimentos para os necessitados sem pedir nomes. Têm que observar o exemplo de prefeituras que distribuíram cestas básicas à população, e não ficar criticando as ações isoladas, pois estão fazendo o bem. Mas os que os políticos querem é ser venerados pelo povo ao dar uma pequena ajuda, que já é obrigação da secretaria”. Aponta. 

A Resolução nº 08/2020 do Conselho Municipal de Assistência Social do Município

de Santa Teresa, do dia 07 de abril, sob deliberação do Comitê Intersetorial do município de Santa Teresa, nomeado pela Portaria 069/2020. Resolveu aprovar o Benefício Eventual na forma de Cesta Básica, segundo o documento, a ação consiste no fornecimento de alimentos para garantir uma alimentação às famílias. Porém os critérios para concessão do benefício, em tempos da pandemia observará preferencialmente: As famílias que não estejam recebendo o auxílio de R$ 600,00 (seiscentos reais) do Governo Federal.

O vereador Gregório Venturim disse que a resolução ao pontuar preferencialmente, a interpretação não exclui, nem proíbe, é questão de sensibilidade e bom senso. “A ação social tem que trabalhar, não pode falar que não vai receber quem tem bolsa família, isso aí é uma incoerência, isso está errado, hoje já é permitido, a burocracia vem das pessoas e não de quem está lá na gestão, e não do que o conselho decidiu, o conselho deixou aberto, então é interpretativo, é bom senso, é vontade de ajudar e seguir firme. A ação social tem que usar o bom senso e chegar na ponta, sair do Crás, sair da secretaria, sair dos gabinetes e ir pra campo, ir na ponta, junto com os líderes  religiosos, junto com os agentes de endemias, agentes comunitários de saúde e outros cidadãos que conhecem a realidade da sua região, porque cada região tem as suas especificidades e tem as suas particularidades, e lembrando que com tudo isso a régua não é a mesma para todos, não existe uma régua pra medir todos igualmente, porque tem muita diferença no nosso povo de região para região.

O secretário de ação social do município, Welder  Zamprogno, disse que sobre a questão da cesta básica foi uma resolução do Conselho Municipal de Assistência Social. “Para quem recebe bolsa família, o emergencial, o conselho, dentro da parte técnica, entendeu que quem recebesse o bolsa família não receberia a cesta básica, com esse intuito nós criamos a rede solidariedade para poder  então não passar por dentro da assistência social e sim por fora. Então dentro da rede solidariedade essa pessoa que recebe o bolsa família poderá está recebendo a cesta básica, ou seja, ninguém irá ficar desassistido”. Afirmou.