Santa Teresa sediará cursos na área gastronômica

Santa Teresa recebeu no final de agosto o sommelier, formado em enogastronômia pela Associação de Sommeliers de São Paulo (ASP) e fundador da Académie Du Vin Franklin Bittencourt, o assunto principal foi um fino produto que movimenta bilhões de dólares anualmente. O vinho. E anunciou o primeiro curso de sommeliers em Santa Teresa.

STN – Você é professor universitário que ensina sobre o universo dos vinhos e foi o primeiro a lançar o curso de sommelier no ES, conte-nos sobre seu trabalho.

Franklin Bitencourt – Verdade, somos pioneiros no estado, enxergamos a necessidade de criar uma escola no Espírito Santo, que é um mercado crescente no mundo do vinho, não por acaso, o estado hoje é o maior consumidor per capita de vinho do Brasil, mas faltava qualificação para os profissionais, faltava profissionais que soubessem vender vinho, atender o cliente e fazer sugestões de harmonização, e foi daí que veio a ideia de criar a academie Du Vin, responsável hoje por 80% dos profissionais de atuam no mercado capixaba.

STN – O vinho é um mercado que movimenta bilhões e deve conceder ao ES um outro status turístico.

FB – Exatamente, o vinho existe desde 750 a.C, e atingiu seu refino na Grécia, país muito evoluído na época, portanto, é o supra sumo de nossa gastronomia e a primeira harmonização se dá com Cristo e os apóstolos, em seguida a cultura do vinho vai evoluindo, e o Espírito Santo é um estado muito privilegiado, porém, muito pouco divulgado, deveria ser conhecido a nível internacional, porque são poucos estados que você pode estar na praia e 70 km depois, curtir um clima de montanhas, é sensacional você morar em Vila Velha e passar o final de semana em Santa Teresa, em um clima europeu e tomar vinho numa terra de vinhos, isso têm que ser descoberto pelo turismo brasileiro.

STN – Então Santa Teresa necessita embarcar nesse nível turístico dos vinhos?

FB – Sim. Agora temos uma loja bacana especializada em vinhos em Santa Teresa, que é o Magazzino Fioravante, e excelentes restaurantes, além da produção de vinho de qualidade, o Tabocas foi pioneiro no Espírito Santo em produção de vinho com uvas viníferas. Mas na cidade ainda falta aquele profissional que vai atender o consumidor de vinho, àquela pessoa que vai recepcionar o turista, vender o vinho com conhecimento técnico, vai sugerir harmonizações e vai fazer um trabalho de nível onde se trabalha gastronomia.

Estamos em “namoro” com Santa Teresa já há algum tempo, vislumbrando o potencial da cidade, A terra dos colibris tem muito potencial. A gastronomia de Santa Teresa é de alto nível, já teve aqui festivais de gastronomia, participamos juntos, e neste momento cabe perfeitamente trazer o curso sommelier, até mesmo aquela pessoa que não tiver a pretensão de ser um sommelier, mas ela pode fazer um curso de cultura enogastronômica, de cultura do vinho, de cultura enológica, é disso que precisamos, nós incentivamos o tempo todo, porque as pessoas precisam começar a gostar de vinho, a conhecer e a estudar e descobrir o espetacular mundo que movimenta bilhões de dólares anualmente, segundo os dados da (OIV) com sede em Paris. 

STN – A figura do sommelier vai agregar na recepção do trade da cidade.

FB – Sem dúvida. O sommelier vai ser sempre aquela figura agregadora, que sempre vai somar, a nossa expectativa é que o público, não por acaso, seja o maior consumidor per capita do Brasil, e o Espírito Santo tem um potencial para ir muito além, então aqueles interessados, as pessoas que estão conhecendo o vinho agora, potenciais alunos, queremos que eles estejam do nosso lado aprendendo e crescendo e disseminando a cultura do vinho aqui no Espírito Santo, especialmente Santa Teresa.

STN – A expectativa pós pandemia é otimista?

FB – Sim, não tenho dúvida que o turismo de recepção na cidade de Santa Teresa seguramente vai crescer muito pelo o que já é oferecido pela cidade, imagina a cultura gastronômica, a produção de vinho e bons profissionais atuando no mercado. Este curso chega em um momento muito oportuno,e este é o momento, passamos pela pandemia, muitas pessoa tiveram que se recolher, e agora a gente percebe que as pessoas querem recuperar todo aquele tempo perdido, as pessoas estão mais confiantes, tomaram vacina, e percebem que a vida está voltando ao normal, para o bem de todos, os restaurantes estão voltando a funcionar normalmente então, este é o momento.

 

Santa Teresa sarà sede di corsi nell’area gastronomica

Verso la fine di agosto Santa Teresa ha ricevuto il sommelier Franklin Bittencourt, diplomato in enogastronomia presso l’Associazione di Sommelier di San Paolo (ASP) e fondatore della Académie Du Vin per discutere su un raffinato prodotto che smuove annualmente miliardi di dollari, in vino. Ed ha annunciato il primo corso di sommelier a Santa Teresa. 

STN – Lei è professore universitario ed insegna sull’universo dei vini ed il primo ad aver lanciato un corso di sommelier in ES, ci racconti il suo lavoro.

Franklin Bitencourt – Vero, siamo pionieri nello stato, abbiamo notato la necessità di creare una scuola in Espirito Santo che è un mercato in crescita nel mondo del vino, non è un caso che lo stato sia il più grande consumatore pro-capite di vino del Brasile, ma c’era mancanza di professionisti, persone che sapessero vendere il vino, consigliare il cliente, suggerire abbinamenti e così da lì nasce l’idea di creare l’Accademie Du Vin, responsabile oggi dell’80% dei professionisti che operano sul mercato capixaba.

STN – Quello del vino è un mercato che movimenta miliardi e darà a ES un nuovo status turistico.

FB – Certamente, il vino esiste fin dal 750 a.C. ed ha raggiunto il suo raffinamento in Grecia, paese all’epoca molto evoluto, è quindi il massimo della nostra gastronomia e il primo abbinamento lo troviamo con Cristo e gli apostoli, poi la cultura del vino si è evoluta ed Espirito Santo è uno stato privilegiato seppur poco considerato, ma dovrebbe essere conosciuto a livello internazionale visto che sono pochi gli stati che permettono, in soli 70 Km., di passare da una spiaggia ad un clima montagnoso, è fantastico abitare a Vila Velha e trascorrere il fine settimana a Santa Teresa, in un clima europeo e bere del vino in una terra di vini, una cosa che deve essere scoperta dal turismo brasiliano.

STN – Quindi Santa Teresa dovrebbe puntare al turismo enologico?

FB – Sì. Ora in città abbiamo una bella enoteca specializzata, il Magazzino Fioravante ed ottimi ristoranti, oltre alla produzione di vino di qualità, Tabocas è pioniera in Espirito Santo. Ma in città ancora manca la figura del professionista che interagisce con il consumatore di vino, quella persona che riceve il turista, che vende vino e conoscenza tecnica, che suggerisce gli abbinamenti e fa un lavoro di alto livello dove già è presente la gastronomia.

Sta nascendo una relazione con Santa Teresa già da un po’ di tempo, sorprendendoci delle potenzialità della città dei colibrì. La gastronomia a Santa Teresa è di alto livello, ci sono già stati festival di gastronomia, vi abbiamo partecipato e lì nasce l’idea di un corso per sommelier, anche se uno non vuole diventare un sommelier può comunque fare un corso di cultura enogastronomica, di cultura del vino, cultura enologica che è quello di cui abbiamo bisogno; lo incentiviamo molto, perché alle persone deve iniziare a piacere il vino, conoscere, studiare e scoprire lo spettacolare mondo che annualmente smuove miliardi di dollari, secondo dati della (OIV) con sede a Parigi.

STN – La figura del sommelier si inserisce nella ricettività cittadina.

FB – Senza dubbi. Il sommelier sarà sempre quella figura di aggregazione, di ulteriore differenziale e ci aspettiamo che il pubblico, che non a caso è il maggior consumatore pro capite del Brasile, con Espirito Santo che presenta potenzialità molto grandi così, coloro che sono interessati, coloro che stanno iniziando a conoscere il vino ora, potenziali alunni, li vorremmo con noi per imparare, crescere e diffondere la cultura del vino qui in Espirito Santo, in particolare a Santa Teresa.

STN – Sul post pandemia è ottimista?

FB – Sì, non ho dubbi che la ricettività turistica di Santa Teresa crescerà molto per tutto quello che la città già offre, cultura enogastronomica, produzione di vino, ottimi professionisti operando sul mercato. Il corso arriva in un momento molto opportuno, abbiamo avuto un momento difficile a causa della pandemia, ci siamo dovuti rintanare in casa, ma ora si vede che le persone hanno voglia di recuperare quanto perduto, c’è più fiducia, vaccini e la vita sta tornando alla normalità, per il bene di tutti, i ristoranti stanno di nuovo funzionando normalmente, insomma, questo è il momento.