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Ser original e evoluir sempre

Entrevista com Sílvio Gomes da Silva

 

Nascido em Conceição do Mato Dentro -Três Barras, Minas Gerais, Sílvio Gomes da Silva chegou em Santa Teresa em 1999. Formado em pedagogia, trabalhou como professor e coordenador, e hoje é referência no ramo da arte floral na cidade.

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STN: Nos fale um pouco de você

SG: Sou o terceiro filho de 4 irmãos da primeira família de meu pai, que casou uma segunda vez e teve mais 6 filhos. Aos 4 anos, minha mãe faleceu, fui morar com a minha avó, tive uma infância feliz, as crianças na roça tinham muitas brincadeiras, foi uma infância de boas lembranças. A morte da minha avó foi um momento marcante da minha infância, que mexeu muito comigo, a partir daí passei a ter uma nova visão da vida, porque eu acompanhei todo o sofrimento pelo qual ela passou foi um momento eternizado na memória. 

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STN: Como você veio parar aqui na terra do Ruschi?

SG: Eu vim para Santa Teresa em 1999 para me tornar um padre franciscano, morei na ESFA, na época tinham os padres que acompanhavam a gente, mas depois a gente viu que não era bem aquilo, e aí resolvemos abandonar o noviciado e ficamos até 2001, quando o Zé Teixeira (proprietário da Gardênia), e a Letícia casaram. 

Depois fomos para Aracruz, porque meu sonho era trabalhar na funerária fazendo orações nesse momento difícil para todo ser humano , mas a vida tomou novos rumos. 

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STN: Como surgiu a ideia de trabalhar com arte floral e quando?

SG: A arte floral surgiu a partir do casamento do Zé Teixeira em 2008, quando trabalhei o buquê da Letícia histórico da arte floral que a gente trabalhou, tanto o buquê da Letícia como os arranjos florais da igreja. No início eu fazia os arranjos de maneira intuitiva, baseado no olhar  da beleza simplesmente, mas os primeiros passos para o meu aprimoramento profissional aconteceu através da artista floral Catarinense Juliana Rames, conheci ela na empresa Holambelo em Vitória, foi com ela que eu conheci técnicas e eu tomei gosto pela coisa, e nem imaginava que meu primeiro cliente seria uma funerária.

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STN: Depois veio fazer arte floral em Santa Teresa?

SG: Sim, depois do contato com a professora Juliana, a vida tomou novos rumos, os rumos de Santa teresa, e os arranjos uma proporção maior, passei a ser  recomendado para festas, batizado, casamento, festa de criança, eventos, igrejas, formaturas, as pessoas me fazendo encomendas, e eu fui entrando nesse mercado, me aprimorando sempre, pois penso ser este um segredo para continuar bem no mercado, faço floral desde os 13 anos de idade, e hoje consolidado como um artista de arranjos florais. 

STN: Qual foi a experiência com a pandemia?

SG: Durante a pandemia tive uma oportunidade maior para estudar e fazer novas experiências, estudei novos aspectos, através do youtube, facebook, conheci o trabalho de  Léo Bione, o melhor artista floral das Américas hoje,com ele aprendi  o macete de fazer um arranjo perfeito e buscar uma arte própria, pois cada um tem seu estilo.

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STN: Qual é o seu diferencial? 

SG – Nossa marca é a originalidade, é o nosso diferencial, que é executada pela empresa Silva Decorações, são nossas inéditas criações, sem copiar ninguém, a não ser que a noiva queira um arranjo idêntico a um outro, porém procuramos sempre a originalidade na hora de oferecer uma arte.

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WhatsApp-Image-2021-09-01-at-13.08.15-225x300 Ser original e evoluir sempreWhatsApp-Image-2021-09-01-at-13.08.16-169x300 Ser original e evoluir sempreWhatsApp-Image-2021-08-31-at-16.29.58-3-225x300 Ser original e evoluir sempreWhatsApp-Image-2021-08-31-at-16.29.57-copiar-169x300 Ser original e evoluir sempre

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408