Tombamento indefinido
Por Seixas Baré
A Câmara de Vereadores esteve lotada na noite de quinta (29) durante a Audiência Pública sobre o Tombamento do Sítio Histórico do município. Depois de 3 horas de acaloradas discussões, apresentações de teses, esclarecimentos e manifestações de apoio e repúdio ao Tombamento, os técnicos da secult responderam aos questionamentos da população de forma evasiva, sem objetividade. A Audiência chegou ao fim sem uma definição ou agenda. Vereadores contra o tombamento pediram a realização de um plebiscito para a população decidir no voto.
O processo de tombamento do sítio Histórico de Santa Teresa que começou há alguns anos e que no início do mês de março foi dado início ao tombamento provisório, cumpriu mais uma importante etapa com a Audiência Pública que aconteceu na quinta (29) a pedido do vereador Gregório Venturim, na Câmara de Vereadores de Santa Teresa que esteve lotada.
Apesar da maioria dos presentes serem contra o tombamento, os debates seguiram equilibrados, com bons oradores a favor e contra o processo de tombamento do sítio histórico já em andamento.
Compuseram a mesa o presidente da Câmara Bruno Araujo, vice Deloir Zanetti, vice prefeito Cezar Simonassi, Secretária de Cultura e turismo Eliana Litke e da Secult, a doutora em patrimônio Eliana Nordelo e o Técnico em patrimônio Rodrigo Zotelle Queiroz.
Vereador Deloir Zanetti e Brás Braun que se posicionaram contra e pediram a realização um plebiscito para que a população possa decidir no voto se protege o centro histórico com a Lei ou prescinde dela.
A audiência que durou 3 horas e meia com muitas vaias e aplausos, com muitas participações, num ambiente democrático, foi encerrada sem definição de agenda e sem prazo para a próxima consulta.
João Carlos Barbeiro diz que a Secult não respondeu objetivamente os questionamentos da comunidade. “Faltou conversa com os munícipes, esta é a primeira audiência que está tendo e já está tudo definido, Agora vira o veredito no plebiscito”. Comentou.
Foi lavrada a Ata da reunião e cópia será encaminhada à secretaria de Cultura do Estado (Secult), à Promotoria Pública de Santa Teresa, Conselho Estadual de Cultura, CDL e Amacest. O presidente da Câmara Bruno Henriques Araújo disse que vai analisar a possibilidade da realização do plebiscito. Nenhuma data ficou definida.
A Audiência terminou sem definição nem encaminhamentos, apenas a possibilidade de um plebiscito.