Geral

Vamos enterrar a burrice

Por Gutman Uchôa de Mendonça

Um veemente apelo ao eleitorado brasileiro, especialmente do Estado do Espírito Santo vamos enterrar a burrice, minha gente!

Trazido pelo vento, na cueca de um chinês ou desapercebido turista, desembarcou no Brasil o tal coronavírus (COVID-19), que anda fazendo um estrago por aí, principalmente aviltando a burrice dos governantes que, no caso dos governadores de alguns estados, como o nosso, capitaneado por São Paulo, querem tirar do poder, à força, o presidente Jair Messias Bolsonaro, por um único motivo: Matou a esquerda e não está deixando ninguém roubar.

Acho que foi por infelicidade nossa, capixabas, a eleição do sr. Renato Casagrande. Quem votou nele não imaginou (nem com reza ruim) ele iria importar para o nosso Estado um conjunto de comunistas que, sem qualquer vivência com a nossa terra, com a desgraça do coronavírus, esse bando de fora, veio para estabelecer regras (o melhor seria dizer cagar regras)  como deve funcionar as atividades empresariais, notadamente o comércio de bens, serviços e turismo.

O Estado do Espírito Santo tem, 84% de sua arrecadação montada exclusivamente, na base do ICMS. O Estado do Espírito Santo é importador de tudo para o consumo de sua população. Não produz feijão, arroz, milho, alho, cebola, nada que seja integralmente para a mesa capixaba, exceto hortifrutigranjeiros, em parte, e café.

Os comércios de bens, serviço e turismo podem ser chamados de galinha dos ovos de ouro para a sobrevivência do Estado e do seu conjunto de funcionários públicos (estaduais e municipais), onde povoam 62% superiores às reais necessidades do Estado, com um agravante, rercebendo salários superiores 8 (oito) vezes aos empregados na iniciativa privada. Não sei por que cargas d’água o governador Casagrande e seu conjunto de estranhos à vida capixaba, querem impor um ridículo rodízio nas diversas atividades de comércio de bens e serviços. Turismo, nem se fala, o governador não imagina o filé que perde com o abandono do turismo.

A economia do Estado está à beira do precipício com esse amontoado de burrices, de cerceamento das atividades econômicas, sob o pretexto de impedir aglomerações. Como, aglomerações de uma sociedade sem dinheiro, se amontoando desde  madrugada nas portas das agências da Caixa Economia Federal e das lotéricas para, receber um auxílio que esta sendo pago pelo Governo Federal?  Proíbe-se das pessoas irem ao banho de mar e sol. Andarem pela orla à noite e, para fechar com chave de ouro a impagável burrice, o prefeito de Vitória quer apagar as luzes, para que o povo não sai de casa e facilitar, sem dúvida, a ação da marginalidade. É a velha história, dizia Dª Anna: “ Meu filho, o sujeito quando é burro, pede a Deus que o mate, e o diabo que o carregue…”

Ou enterramos esta monstruosa burrice ou vamos assistir a insolvência de um Estado, em virtude da morte, de março até a presente data, de 271 pessoas de coronavírus. E as outras centenas de mortes? Ninguém liga importância? Será que essa gente está raciocinando? Vieram de Marte?

Vamos guardar na memória esse triste retrato da incompetência, auxiliada por gente de fora, sem nenhuma ligação com nosso Estado.

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Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408