ColunistasDiomedes Antônio Mognato

Vinho, nem branco nem tinto, vamos de rosé !

Compartilhar com vocês um pouco mais deste que está se tornando um dos meus preferidos… reforçando a lembrança que estamos passando pelo mês que chama atenção para o combate ao câncer de mama ”Outubro Rosa”.
Atualmente pouco consumido, e portanto com tendência de crescimento no consumo.
Combina perfeitamente com dias de calor que se aproxima, pois além de ter um frescor natural, é o único que aceita gelo, podendo acrescentar uma rodela de limão siciliano…Aí fica próximo à perfeição.
Os rosés não são produzidos com uvas rosadas, mas com técnicas específicas no processo de produção, com uvas tintas, com uvas tintas e brancas, citando as três principais:
Maceração curta, processo de descanso do mosto com as cascas de uva mais curto que da produção de vinho tinto, algumas horas já e suficiente; através da fermentação de uvas tintas, ou tintas e brancas juntas;
Corte, os vinhos brancos e tintos já vinificados entram em cena. Eles são cuidadosamente misturados para dar origem às colorações de perfeitos rosés.
Sangria. Nessa alternativa, durante a elaboração dos tintos, uma parte do mosto é retirado do tanque de fermentação, ou “sangrado”, sendo transferido para outro, resultando assim em um belo vinho rosé.
As cores que variam do rosa salmão até o rosa cereja, resultantes das técnicas que o enólogo irá escolher de acordo com o objetivo final. Lembrando que para elaboração de vinhos é proibido a utilização de corantes ou aromatizantes.
As uvas mais comumente utilizadas na preparação dos rosés são as clássicas: Pinot Noir, Merlot, Cabernet Sauvignon, Malbec, Chardonnay e Grenache.
Portanto os rosés são vinhos no meio do caminho entre os tintos e brancos. Carregam a leveza, frescor e toque frutado dos brancos ao mesmo tempo que apresentam características dos tintos, como estrutura e uma delicada adstringência.
Harmonizar não é tarefa complicada, Contudo, os rosés nos remetem às sensações semelhantes aos brancos, harmonizando muito bem pratos leves, como frutos frutos do mar, peixes, queijos, saladas e carnes brancas.
A temperatura ideal de serviço varia de acordo com o corpo do vinho. Os mais leves vão bem à mesa entre 6°C e 8°C, já os estruturados se apresentam melhor em temperaturas que variam de 10°C a 12°C.
Se você nunca experimentou um exemplar de vinho rosé, saiba que pode estar perdendo ótimas oportunidades de encontrar sua bebida preferida. Leves, frescos e de harmonização versátil, os rosés se transformaram na pedida certa em qualquer ocasião.