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Seguindo a tradição

Localizada no início do Circuito Caravaggio, a Cantina Mattiello é hoje um dos pontos turísticos mais visitados da cidade. A vinícola chega à segunda década do século XXI com a vontade de ir mais longe. O produtor de Uva e Vinho Eliton Stanger Mattiello recebeu nossa reportagem para contar um pouco da história da viticultura que atravessou o Atlântico e chegou às novas gerações.

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Nova geração.

A Cantina Mattiello tem suas raízes na província de Verona na Itália com Giovanni Mattiello e Margherita Sitta que carregavam como herança, a tradição da viticultura. O casal migrou para o Brasil em 1895 com seus 3 filhos: Atilio, Luciano e Caterina a bordo do navio Rosário.

Em Santa Teresa encontraram a jabuticaba e com ela faziam vinho para o consumo da família, a arte atravessou gerações até chegar ao neto Atílio Mattiello que consolidou a tradição de cultivar uvas para a vitinificação.

No outono de 1996, a filha de Atílio, Viviane Mattiello, inaugurou a Cantina Mattiello para trabalhar com o agro turismo, oferecendo ao público os produtos produzidos na Cantina como vinhos, licores, café torrado, sucos e geléias e um espaço de café onde se iniciam as visitas monitoradas, onde o cliente faz um tour pela vinícola começando pela história, passando pelos produtos artesanais, o processo de produção e ao final, o visitante participa da degustação dos vinhos produzidos na Vinícola Mattiello.

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Eliton Stanger Mattiello nos mostra a “adega dos clientes” onde o turista compra o vinho e guarda aqui mesmo, ele diz que foi uma ideia do Ronald Mansur em 2005 que deu certo e o plano é ampliar a adega. A última etapa de adequação da vinícola aconteceu em 2014 com o design exterior com rampa para cadeirante e a cafeteria onde começa a visita com a exibição de um vídeo contando a história da família.

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Stanger conta que todo o processo de produção é monitorado, o controle começa na seleção das uvas, e continua na fermentação com a separação de sementes, recirculação, passando pelos controles de temperatura que são automáticos. “Retiramos amostras durante todo o processo de fermentação, medimos o Brics, o ph e a densidade, buscando sempre a qualidade. Ao final, depois de pronto, as análises são enviadas para um laboratório em Vitória que vai garantir que o produtos está dentro dos padrões exigidos pelo Ministério da Agricultura”. Explica.

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408