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Casagrande proíbe a Cloroquina

“Na atualização do nosso protocolo, nós reafirmamos a conduta anterior, já adotada pelo governo do Estado do Espírito Santo, de não recomendar o uso da cloroquina em pacientes com quadros leves, porque não existem evidências científicas que sustente a prescrição”. Disse o secretário Nésio Fernandes em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29).

Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (29), o secretário de Estado de Saúde Nésio Fernandes disse que a cloroquina não pode ser considerado um placebo. “É preciso deixar claro que a Organização Mundial da Saúde, várias publicações em revistas científicas internacionais têm apontado o risco de complicações de pacientes que fazem o uso da cloroquina. Ela possui efeitos adversos”, explicou. 

Segundo o secretário o Estado, em contato com um conjunto de médicos especialistas, infectologistas e intensivistas, sobre o assunto e após estudos realizados em todo o mundo, o protocolo para o uso do medicamento está suspenso no Estado.

O Estado seguiu a orientação da OMS. “Nós retiramos a indicação da prescrição desse medicamento por não haver evidências científicas que apontem a eficácia dele nos pacientes graves. A própria Organização Mundial da Saúde o fez, alguns países do mundo já vem abandonando o uso da cloroquina totalmente. A OMS suspendeu as pesquisas que investigavam a eficácia e a efetividade do uso da cloroquina em pacientes graves e leves”, disse o secretário.

Evandro Seixas Thome

Brasileiro, Tronco Aruake, Etnía Baré, nasceu em Manaus - AM em 1963, cursou filosofia no Colégio Salesiano Dom Bosco, foi legionário da Cruz Vermelha de 1987 a 2001, atualmente é técnico em gestão de resíduos sólidos, ambientalista pelo Observatório da Governança das Águas (OGA); Jornalista/editor do periódico mensal Santa Teresa Notícia (STN) em Santa Teresa-ES. Contatos pelo 27 99282-4408